quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Things can get so strange... so fast!

It seams when you least expect it... you're running down a rollercoaster with no brake lever, stop on sight, or arm to hold on to... but that's life, the rush is what keeps the taste of life in our tongues, as spicy as ever!

Time as been splitting up the notions one has... it somehow, brakes the void and reaches in, deep within our chests to light a long lost fire once lit... it's something no person controls, it's a feeling slowly heating up our souls...

Souvenirs keep pilling up on memories, and we should remember them in future ocasions.

domingo, 11 de dezembro de 2011

As lágrimas são lavadas,
Pela chuva incessante...
As saudades redobradas,
Num suspiro ausente.

Percorres-me num sopro,
Que me arrepia devagar...
Receio um outro logro,
Que me possa magoar!

Mesmo assim sorrio com vontade,
E silencioso me deixo ficar...
Não mostro a ninguém esta saudade,
Para ninguém ma cobiçar...

Agora até o silencio é vantagem,
Neste monólogo desnecessário...
Ambiciono a minha ansiada viagem,
Num destino pouco arbitrário...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Como tudo na vida... o inesperado surge até quando o esperamos e tantas vezes nos faz rasteiras...
Não posso julgar nem tentar dissecar atitudes, especialmente quando as atitudes e acções... não são minhas... posso apenas tentar compreender que tudo o que fazemos de alguma forma especifica nos conforta, que o mais pequeno desaire tantas vezes, nos surpreende e esboçamos um sorriso ao pensar nele, ao invés de acharmos que o arrependimento será o sentimento comum. Há... sempre houve... acções que perduram, atitudes que se vincam, palavras... palavras que carregam todos estes significados podem ser subentendidas, mal interpretadas e muitas vezes levadas a extremos não coniventes com o que na realidade queriamos dizer.

A relação humana é algo muito curioso, algo que nos ensinará ao longo da nossa vida toda, e mesmo assim, cada pessoa sendo unica e individual, uma vida não chegaria para que conseguissemos compreender todos os factores de influência que determinam as acções ou atitudes.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Palavras mudas,
Terra infértil lavram...
Em alma ansiosa,
Os amores se matam...
Será amor o que virá?
Desta intempérie ansiada...
Ou uma onda gigante de lá?
Que me deixará morto na enseada...

domingo, 27 de novembro de 2011

Deixei esta página em branco... durou demais!
Queria preenche-la... mas para quê mais?
Letras merdosas que nada fazem....
Pensam que aliviam a dor, que enaltecem o amor...?
Letras... de letras não passam...
E os sentimentos ameaçam?
Não... não quero mais disso...
Não quero mais nada...
Não quero companhia, não quero alegria...
Não quero merda de musicas que trazem nostalgia....
Fodasse que se nada nos impedir,
Faremos o percurso destinado a bater com a cabeça e partir?
Quem seremos nós se a nós não nos respeitarmos?
Se a nós não nos protegermos e amarmos?
Somos merda como as palavras que escrevemos,
Que dizemos sem sentir, que forçamos a sairem...
Somos menos ainda... somos nada!

domingo, 20 de novembro de 2011

Hoje redigi uma carta de ódio...
Fui buscar palavras e acções,
Inspirei-me em frases ditas,
Em situações perdidas e...
Pontos de vista oclusos.
Redigi essa carta de ódio,
Sem vista de propósito algum.
Talvez para acabar o ócio,
Que vivia aqui em mim...

A chuva já não me molha,
Nem o mar me abraça...
O azul que vivia em mim,
É agora cinzento sem cor,
Viver sem dor ou amor...
É o que espera a minha alma de mim...
A terra já perdeu o cheiro,
E a laranja do laranjeiro,
Nem sabor me traz ao paladar,
Que também sinto acabar.

Aquela chama que me levantava,
Que me acendia e apagava,
Já nem faz luz hoje em dia,
Mas lembro quando ardia...
Afastava más vibrações,
Iluminava-me as emoções,
Era a minha força num simbolo,
Mas como tudo... um simbolo apenas de nada serve...
Com a chama apagada,
O breu tudo conquista...
Nesta besta encurralada,
Num canto que despista............
Hé diversas situações em que fico "estupidamente" a olhar para esta tela... na expectativa que ela fale comigo, que me diga, "Escreve sobre X ou sobre Y... se não te apetecer divaga sobre o teu tema favorito, a forma como as pessoas se relacionam ou sobre o amor... mas escreve!" Essa expectativa acontece normalmente... quando tenho algo para escrever e não o quero fazer... quando algo tenta transpirar da minha pele e eu contrario sua vontade e a repreendo novamente para o meu pequeno reino de discernimento...
Não sei se sou unico neste caso... gostaria de pensar que nãomas não sei... parece que nunca me consigo fixar nalgo em particular, que os meus pensamentos (quando normais) disparam para mil e uma possibilidades de diálogo, de acção, de imensas alternativas para seja o que for que se está a fazer... Por exemplo, pensando em azul... mar, ondas, golfinhos, barcos, vento, cartas hidrográficas, tudo isto me salta em imagem só de pensar numa cor... não consigo, nem quero controlar esta linha de raciocinio que possuo... é que no meio deste caos de turbilhão de idéias que se sucedem, consigo enxergar, lá bem ao longe e com idéias a bloquaerem-me a vista momentaneamente, o azul... todas as outras idéias derivadas ganharam vida, espaço e tentaram sobrepor-se à inicial... esta visão, esta forma de olhar para criar lógica nalguma parte deste raciocinio adverso... é minha!!! No entanto... acredito que possa haver alguém que se identifica com este processo... ;-)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Carrego nas pontas dos meus dedos,
Frustação, raiva e medos...
Palavras carregadas de significado,
Neste invólucro já tão pesado.

São passadas para o papel,
E discretamente dispostas...
Numa reconstrução fiel,
Do que gostas e não gostas.

O ar do balão fugiu...
E estas rugas vincadas,
São prova disso...
Não sei para onde foi esse ar...
Que me alimentava imagens...
Que me dava coragem...
Agora...? balão vazio,
Interior frio...
Queria aquecer seu ar mas não tenho pavio...

domingo, 13 de novembro de 2011

Os minutos que devia à cama,
Estão repousados nas pálpebras,
Amontoando-se e fechando a entrada de luz...

Não tenho alternativa,
Apesar da falta de cooperação do sono,
Em manter os olhos abertos e a postura correcta...

Houvesse alguma coisa...
Mesmo que vaga esperança,
Em retornar ao sono desejado...
Para encontrar o sonho continuado.

Em flashes volto onde estava,
Imagino e revivo em nano-segundos...
Memórias e fotos que a memória lava,
Naufrágios em pensamentos profundos.

Processando todos os impulsos,
Mesmo digerindo alternativas,
Controlo comentários obtusos...
Em reacções menos explosivas.

domingo, 6 de novembro de 2011

Não consegui comentar a resposta... fica aqui então o que penso sobre o ultimo comentário que recebi...




To be anonymous...
To be secretive...
To be distant and intrusive...
To be anonymous in such a way...
I have to know you I must say...
I've slept in nowhere new...
Although I've dreamt of someone, maybe you?
What was going through my mind and plans for the future?
A lot to answer to a big crowd,
So I'll shout it loud...
I just want to be happy...
Smile with will and never let my heart ill...
I hope it's gona be snappy...
Cause the waiting is bad, my body killed, my soul sad.
Que cabo de tormentas,
Que transpira ao dormir...
Pouco importa o que aguentas,
Sabendo o que está para vir.

Visões recorrentes,
Pinturas alternadas,
Apertam as correntes,
Almas encarceradas.

sábado, 5 de novembro de 2011

A manhã desperta num bocejar antecipado,
Este olhar ainda forçado, tenta fazer sentido...
Nos numeros baços, alarme disparado, invadido...

O frio da alvorada, assalta também a minha viatura,
A nuvem das palavras, ainda pesadas, é densa e palpável...
O caminho esse... de água espalhada na estrada,
É sempre o mesmo, viagem automatizada.

Que nem um pinguim,
Disfarçado entro neste iglo,
De partidas e chegadas,
Que parece não ter fim...
E logo venho continuar,
Este genero de diálogo,
A necessidade que há em mim...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Houvessem sempre dias de sol...
E manhãs radiantes.
Independentemente de onde olhe,
Visões impressionantes.

São olhares cruzados,
São passos pesados...
É caminho rotineiro,
A vida, o ano inteiro.

Saturei de contigo sonhar...
Apenas sonho e nada acontece,
Estou cansado de tanto esperar,
Acontecimentos que não se esquece.

Sonhos vermelhos, sonhos escondidos...
Sonhos privados, sonhos perdidos.
Pois nem só de sol vive a alma,
Precisa da  intempérie e depois da calma.

Quero abraçar o que sonho,
E correr ao teu encontro...
Partir o relógio e rasgar o calendário,
Triturar as más recordações,
Colar e unir as emoções.

Mas ao fazê-lo antecipo um choque,
Esse beijo ansioso e por demasiado afastado...
O meu calafrio ao teu toque,
E as minhas mãos no teu corpo arrepiado.

O ardor dos lençóis na minha tez,
De rebolar ao teu encontro vazio,
Cama vazia, sente a tua falta, vês?
E deixa-me aqui com o meu corpo frio.

My feet say go,
My head tells me no!
My body attracted to you,
My chest sad and true...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Things were colder in the sun,
Than within these darken sheets...
You're breath fogging up my glasses,
As we swirl in crazy dances.

The pictures we had...
By not seeing them... sad.
Somewhere, images... puzzle up,
With white teeth and big smiles...

I urge the touch...
That makes my chest a torch.
And your sweet mellow smell,
It's like something that I'll never tell...

I miss the air from my chest...
As I felt full for so little time.
Cause the absence you demand is crime,
Why not let our souls rest?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Corre seco este velho rio,
Já carregou riquezas e tesouros...
Sentimentos e velas de pavio.

Já vida se elevou dessa água,
Em correntes tumultuosas e incertas...
E assim se perderam descobertas.

A corrente secou,
A vida morreu, murchou...

Hoje os seixos ficam para contar a história,
Já a água em si...
Não carrega memória!

Aqui ainda está bem presente,
As margens até acima, a forte corrente.
A dor da ausência de ve-lo a correr,
Águas galopantes que carregavam o viver.

Na inocência que tudo dura para sempre,
Construo uma pequena jangada...
Com o objectivo que me lembre,
Zarpar com a minha amada...

Mas tempo demais já passou,
Neste rio seco e frio,
A água deixou de correr, secou.
Correndo apenas nas imagens que crio.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tenho areia na cara...
O sol, já ausente, iluminou o dia...
Senti a água no seu estado natural,
Mergulhei e inspirei o seu sal...

Cansado,
Mas apenas de sorrir...
Levo daqui apenas recordações ao partir...
Com as partilhas de felicidade,
Rejuvenesci e perdi alguma idade.

Estive de férias é verdade,
E nada sabe da mesma forma,
Mas já batendo alguma saudade,
Não ambiciono essa tal de reforma...

E são rugas sim...
Carrego-as com orgulho e determinação,
Serão de rir, chorar ou viver?
Ou serão deste peso que carrego no coração?
De sentir que não viver é morrer...

Deambulo pelas noites,
Por vezes sozinho, por assim o desejar...
Da skate nos pés, sinto o vento a me abraçar...
Corro ruelas e pequenos bares,
Perco-me para me encontrares...

Mas de que serve o desejar,
Quando ninguém o pode mascarar,
E a máscara que colocas na tua bela face...
Não esconde nada, não é disfarce!

É perdido onde me encontrei,
É esquecer tudo o que sonhei,
É acordar para o que me espera,
Trabalhar, trabalhar que nem uma fera...

É para viver assim, em sociedade,
Uma reclusão de ideais, uma vida em cidade...
Quando tudo o que acreditámos enquanto novos,
Foi dissipado e esquecido enquanto nos chamavam de loucos...

Em breve voltarei ao que me espera,
Horários manhosos e turnos incertos.
Vai tudo dar na mesma esfera,
Presos, com idéia de estarem libertos!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sussuras-me ao ouvido murmurios,
Do passado e do que para ti foi a vida.
Tão baixo falas que assemelha assobios,
Em palavras doces e voz sentida.

Imagens materializam-se ao ritmo desse som,
Não perguntes o quê, mesmo querendo saber...
São imagens minhas, algo bom.
Pedaços do que gostaria de viver...

sábado, 8 de outubro de 2011

30 aninhos....

Pois é...
Daqui a poucas horas farei 30 anos de existência!
Em retrospectiva vejo curvas e intersecções que tomei, onde a estrada deveria ter sido tomada a direito, sem distracções, sem opiniões externas, sem dúvidas! Hoje em dia, gosto de todos os percursos que escolhi, todas as entradas galopantes em prados no abandono da estrada percorrida, foram com um sorriso rasgado, um passo acelerado e muita vontade... Nunca quis seguir as rotas normais da adolescência... nunca quis ser apenas mais um a chegar à idade de assentar, comprar um carro melhor que aquele que temos quando novos, casar e dar todas essas alegrias aos nossos mais queridos... acho que nisso, sempre fui um pouco parvo... Mas como disse no inicio, gosto e tenho orgulho em todas as incursões galopantes e desconsideradas que fiz em sair da estrada rectilinea.... foi isso afinal, que fez de mim quem sou!!!
Houve alguns buracos nesse caminho que fiz... que criei! Mas o que é a vida se não tiver alguns altos e baixos, emoções e desaires, alegrias e tristezas, amores e desilusões...? All and all... só tenho mesmo de agradecer a todos os que de alguma forma me influenciaram, me marcaram, pela positiva e negativa, a todos os que de mim gostam e de quem gosto eu, a todas as pessoas que consciente ou inconscientemente ajudaram a criar quem sou hoje! Não trocava quem sou... por nada! E isso é capaz de ser das poucas coisas que me orgulho na vida sem ser os meus irmãos e irmãs que adoro!
Sinto falta do meu Pai! Acho que todas as pessoas que já perderam alguém relevante poderão identificar-se com esta afirmação... o meu Pai, apesar de ausente da minha vida... foi e será sempre uma pessoa bem presente que carregarei sempre comigo, que virá sempre aqui juntinho do meu peito e que incutiu em mim, coisas impossiveis de incutir por outra pessoa qualquer e amo-o muito! Hoje e sempre....!
A minha MÃE, que para mim precisará sempre de ser descrita em letras maiusculas, é a melhor pessoa que conheço, é, sem sombra de duvida a mulher mais bonita que conheço, e apesar de a ter desiludido em não aproveitar o meu potencial, como ela diz, amo-a com todo o meu coração e temos de gostar das pessoas e manifestar o que sentimos por elas enquanto são vivas... MÃE, és a maior e adoro-te!!!
Parece um discurso de victória, porque para ser verdadeiro, nunca tomei isso como garantido, já que quando vivemos o moto "Carpe Diem" esse dia pode chegar a qualquer momento!!!
Adoro Viver! Adoro Amar!
Adoro-vos a todos vós... pois viver sozinho... não só seria triste, como também seria sobreviver e não Viver!!!

Beijos e abraços
I've been dodging words and thoughts,
Through the days lately,
And in the middle of beers and shots,
I've lost my way surely...

I've managed to memorize something...
In these last couple of days.
And no matter what you may think,
I haven't lost my ways!

I'm a creature of hungry desires,
And I crave for human interaction!
It lights inside my fires,
To have love consume me as an infection.

The fine print of your portrait,
Stamped in the back of my eye lids.
Was for so long considered as great,
Now unvalued as my heart bids!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

London Calling? Nop... Home Calling! ;-)

Há na realidade poucas coisas boas,
Como voltar ao nosso recanto após uma viagem...
E na realidade pouco interessa para onde voas,
Porque o importante é mudar a paisagem.

Sentes falta das pessoas por onde andas,
E das piadas de alguém em particular...
Andaste em casas, praças, ruas e varandas,
Mas sentiste a falta daquele unico olhar.

Agora que voltaste a casa e sentes os kms nos pés,
Sabe bem o conforto, as conversas e as malas ainda feitas...
Mas há algo mais que mudou, quase consigo ver através,
A pessoa em quem pensas e com quem sonhas que te deitas.

Elações e suposições de viagens individuais,
Em que a oportunidade possa não ter surgido,
Todos bem sabemos, não há situações iguais,
Mas crias aqui um sorriso, só de teres aparecido!

domingo, 2 de outubro de 2011

Hoje cultivo campos de outrora,
Em semente melhor escolhida,
Dessa terra infertil vim-me embora,
Sem ter sequer plantacao colhida.

Estas maos farao brotar,
Um ingrediente que em tempos perdi...
E esses ventos de mudanca alimentar,
As pequenas miserias que vivi.

Mas precisamos de viver e colher,
Experiencias tanto boas como mas...
Pois so com elas no futuro aprendemos,
E assim entendemos as que ficaram para tras.

Agora olho para o que ai vem,
Com um olhar alegre e rugoso,
Nao interessa o que alguem tem,
Desde que o sentimento seja poderoso.
Retrato rasgado e fogo consumido,
Imagens que se esbatem,
Num presente ja esquecido...

Vontade de fotos novas tirar,
Mas paisagens podem ser as mesmas,
Espero que alguem venha a passar,
Para esse novo retrato fotografar...

Ja improvisei outras imagens,
Nao para substituir o que antes tinha...
Fotografias simples de folhagens,
Num outuno quente que se aproxima.

Imagens bonitas que evitam pensar...
Em relances habituais em que vou a passar,
Vejo folhas e animais onde antes embevecia,
Que fotos sao essas? Que ja me esquecia...

Foram essas as fotos e retratos,
Que foram todos alterados...
Substituidos por comodidade,
Folhas, animais e cidade.

Este retrato que rasguei,
Nao implicava alegria eterna,
Talvez por isso o queimei,
E deixei de o carregar no bolso, na perna.

Agora que ando de bolsos vazios,
Nao te procuro onde vou,
Procuro noutra pessoa arrepios,
Contente com a pessoa que sou.

Esse sorriso e esse raiar,
Que me causava risos ao despertar,
Deixou de ter o seu encanto,
E jah nao me causa espanto,
Que eu nao o queira ver retornar.

Hoje em dia, alegria...
Esteja eu onde estiver,
Nao me vou sentir como um dia,
Em que nao havia gosto em viver...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Em vésperas de viagem,
Contabilizo emoções reminiscentes...
A forma como as pessoas agem,
Em situações mais ou menos coerentes.

Percorremos milhas e quilometros,
Em aeronaves que carregamos de esperança...
De recordações vividas a fogos impostos,
Ou imagens que depressa nos alcançam...

Imaginamos desfechos improváveis,
Vá, talvez uns sejam mais palpáveis...
Mas esperamos sempre pelo melhor,
Visualizações com menos pudor.

Os itinerários mudam de hora para hora,
As expectativas volatilizam-se...
A companhia a melhor, muito embora...
Os medos agora materializam-se.

É a expectativa da viagem,
Que se materializa em receios...
Como o veneno da folhagem,
Colhendo os bichos dos seus enleios...
Tudo o que dizemos,
De uma forma ou de outra...
Altera o que somos...

Interiorizamos as palavras,
E depois esquecemo-nos de nos esquecer,
E persistem até doer.

Muitas palavras nem sentidas foram,
Mas já foram ditas e ouvidas...
E mesmo palavras magoam!

Mas dizemos sem pensar,
Muitas vezes apenas nos saltam,
Mas seguramente que devagar matam...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Por vezes preferia,
Que a vida fosse tal e qual...
Como palavras em papel...

Em letras corredias,
Contava as alegrias...
Que encerro neste quartel.

Mas que fossem palavras,
E que de palavras não passassem.
Pois não são palavras que nos fazem!

Não somos nada escrito...
Nem a carvão nem a tinta permanente,
Mas tudo o que é escrito,
Merece ser vivido com intensidade presente.

domingo, 25 de setembro de 2011

Rasga o retrato,
Já não vai fazer falta!
Pois tudo o que foi,
Ficou para trás...

E hoje em dia o que eu bem queria,
Era deixar só de pensar...
Dar o primeiro passo para a frente,
E o resto deixar andar...

Queima os pensamentos que persistem!
E deixa acabar as recordações efémeras...
Quando não dá para esconder sentimentos que existem,
E as relações nunca são eternas...

De que forma começas algo novo?
Bagagem carregada e bilhete comprado?
Ou continuas a pensar que andas solto...
Em modo sentimentalmente ocupado...

sábado, 24 de setembro de 2011

Já me revi em mil e uma frases e sentenças,
Já me identifiquei em situações extremas...
Mas nunca nenhuma contou tantas presenças...
Como o medo de prender este coração em algemas.

Os passos que dei até aqui chegar,
Alguns foram confiantes e maior parte decididos...
Fossem quais fossem, fizeram-me aqui desembarcar,
Quando na minha opinião, alguns se consideram perdidos.

Como disse, nem todos foram seguros...
Uns foram mais do que um pouco instáveis,
Outros foram bem imaturos...

Não me considero alguém sentimentalmente disponivel...
Nem tenho grandes ambições para que isso aconteça.
Prefiro algo que seguramente me dê a volta à cabeça...
Do que uma relação que rapidamente subirá de nivel!

E em vésperas de mudanças (não sentimentais),
Revejo esta minha atitude,
Que identifico muitas vezes em atrasados mentais.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bom dia alvorada...
Mal fiz eu que não te vi nascer.
Mas parece que vieste pela calada...
Talvez propositadamente para não te ver.

Chegaste por fim...
Ambicionava já tua presença.
E mostraste novo dia em mim,
Limpaste a antiga doença.

Não me importa o tempo que trazes,
Se as nuvens te perseguem ou não...
Interessa sim o que me fazes,
Pois cada acção se manifesta em emoção.

Revelas-te em pouco tempo visivel,
E logo logo passas para manhã...
Dia sem ti, nem é exequível,
E se não te vejo, prefiro o amanhã.

Então ó alvorada desejada...
Nem com despertador acerto no teu revelar?
Dormirei a noite toda de pestana escancarada...
Pois esses segundos far-me-hão sonhar!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Já raia novamente esse astro,
Que regula a ampulheta das horas...
E seria aqui como em Castro,
Celebrada nas muralhas de outrora.

Devo horas à cama...
Ninho que a minha falta sente.
Como os meus pés sentem alfama,
Essa estrada sempre presente...

Falta-me horas de descanso,
Que tenciono recuperar,
Antes de me lançar nesse romance,
Para nunca mais voltar...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sunsets have had a special feeling lately...
The tones in the air, the smell of someones hair...
Reflections and colours brighten the horizon,
Giving the notion that tomorrow's day will be better than today.

Could everything be as simple as that?
As pure and clean, as the sun touching the sea's skin...
Could everything be downgraded to simplicity?
Or must we get lost in the caos of this city...?

The seagulls never complicate...
It's always a better day tomorrow, there's no debate!
So they fly, they eat and they rest...
Not as if they were preparing for a test...

But the truth and honesty I must say...
Could it be with another person... could it be another way?
I believe that tides can go and come back again...
But they won't bring back the same shells, or even the same sand...

So savour the salt from the waves,
Care not of the strengh it takes...
And take the sun in your chest wide open,
Let it warm you up, mend what's broken...

And enjoy those little moments one has,
With a pint of beer or wine in a glass...
Be sure to be with someone good to you,
But be sure to be good to someone too.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Venham tempestades...
Essas que destroem tudo e matam...
Venham tempestades e tufões...
Venham já depressa mostrar esses dentes de tubarões.
Ameaçam e desviam tormentas,
E deixam assim intermináveis lamentas...

Venham tempestades daí...
Se pensam que podem matar este espirito.
Venham daí mas venham fortes,
Estarei cá para vos mostrar as vossas sortes...
Podem vir na rescalda de outras ou vir em conjunto,
Que nunca me levarão ao fundo...

Pois eu carrego mais que águas e dilúvios...
Eu carrego tudo lançado de todos os vesúvios...
Venham daí mostrar essa vossa força,
Que cá estarei para vos mostrar a forca.
E serão derrubadas vez e vez de seguida,
Pois será sempre o homem a ganhar essa corrida.
Se já houve tanto que se passou,
Se o ontem não volta a ser...
Corro para o amanhã...
Com medo de também esse se perder...
Não vou levar a mobilia antes criada,
Pois há-de me atrasar e relembrar o passado.
Quando o que quero mesmo é uma nova entrada,
E não quero percorrer a mesma estrada.

Hoje o dia amanheceu como já vem sido normal,
Acordei com a recordação, não do teu sorriso, brutal...
Hoje veio-me outra pessoa à mente ainda pouco desperta,
Pessoa essa que me veio sussurrar ao ouvido, "Tenho a porta aberta."

A tristeza que antes me assolava,
Deixou um pouco de si para trás...
E este meu vulcão já sem fogo nem lava,
Revelou-se não como quando tinha 15 em são brás...
Veio devagarinho e lentamente a ascender,
E em ferro e fogo começou a arder.

Mesmo quando olhava para o céu nublado e escuro,
Recordava-me desse teu sorriso...
E depressa tudo o que me parecia frio, impiedoso e duro,
Se revelava nessa luz, que depressa tudo tornava difuso...

Ainda hoje me lembro dessa ternura,
Que surgia por impeto próprio quando me recordava de ti,
Privilégios de uma imatura doçura,
Que escondeu de ti sentimentos, mas não de mim.

Já não procuro nem desejo,
Nem o teu abraço, nem sequer um beijo...
Hoje valho apenas por mim,
Acredito no que escrevo enfim!
Hoje a vida é só minha...
Neste percurso em que foste uma espinha...
Não mais irei revelar este sentimento,
Nem mostrar o que sinto como um jumento.
Sou eu e não quero nada mais,
Pois para mim, começo a surgir leão nos animais.
E animais outros há deles altercados em espécies,
Mas nunca mais me perderei em intempéries.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Time slips away...
Just as sand in my hand...
The moon shines on your face,
With no intention to set a trend.

These memories I locked on to,
They reveal themselves in someone.
Certainly I'll recall us two,
But I'll forget you were my loved one.

Dont forget our own things...
Cause they will never fade away.
Our pictures on the strings,
And feelings left astray.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ontem... já em mar alto,
Subi à vigia e perscrutei o horizonte...
Já te tinha avistado e delineei,
Uma rota que não fosse ao teu encontro...

Senti o calor do teu sorriso ao longe,
E esse fechar de olhos de quando o sorriso é sincero,
Denunciou algo... algo que não sei o que é...
Algo que infelizmente nem tu sabes o que é...

Percorri a rota delineada religiosamente...
E não mais me viste...
Nem eu a tuas águas fui à deriva...
Nem tu me pareceste viva...

Continuas nesse estado latente,
De dormência acordada hibernada...
E sim continuas com sentimento presente,
Nesta alma já em tempos habitada...

Não fugi nem dei importância,
Dancei, bebi e diverti-me...
Sem te retirar relevância,

Até bem assim, senti-me...

Houve vinho tinto e outras bebidas,
Muitas a tentar apanhar ou dar mordidas,
Não senti nada mais que boa disposição,
Mas trocava tudo por um xi-coração...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pressões....

O que são pressões afinal e de que forma influenciam as pessoas e as atitudes que cada um tem?

Cada um é individual e como sabemos cada acção não representa necessariamente a mesma reacção de cada pessoa, daí a individualidade de cada um... podemos mesmo afirmar que o que é pressão para um, pode nem ser considerado pressão para outro... no entanto, e partindo do principio que seria universal a pressão e que poderia ser encarada da mesma forma por cada indivíduo... de que forma é que podemos discorrer acerca deste assunto? Opiniões aceitam-se... o que são pressões? Acho que cada um lida com isso consoante a pressão que é, consoante a importância que tem para cada pessoa...
Pressão... se tiver 100 amigos para convidar para os meus anos e só puder convidar 10, vou sentir alguma pressão em convidar fulano X e não convidar fulano Y... isso acho que todos conseguimos identificar como pressão... existem mil e um tipos de pressão e hoje, fazendo algo que nunca fiz... quero que sejam voces... os poucos que me vêem ler que me digam o que acham de pressões e de que forma é que são afectados pelas pressões... seja pelas normais do dia a dia, quer outraas anormais que vos aborreçam ou incomodem... tipo as dos bancos!!! LololoL

Receita especial para um sorriso dificil de arrancar...

Melhor receita do mundo para me sacar um sorriso em dia mau:

Dia de ondas partilhado com amigos, Alex, Filipa, Macaco, Ventura e Roberto... todos de longboard a saltarmos de prancha em prancha, com gargalhadas e risotas contagiantes a todos os que nos viam...
Cervejinhas na esplanada do Roberto e muitas conversas animadas, para um culminar de gargalhadas regadas a gin tónico no surf camp com o Alex e a Filipa...
Cama que já me chamava há horas e em doces rodopios para um acordar cedinho e energia substancial para aproveitar o surf matinal antes de ir trabalhar...
Primeiros a chegar à praia, com uma visão invejável de ondas, onde um pequeno, mas falso, vislumbre da esquerda a funcionar me encheram de ansiedade... acabei por surfar na direita e as palavras que me disseram quando saí de dentro de água foram, pelo Vitor Hugo, instrutor da International Surf School... já encheste a barriga sacana enquanto eu dáva aulas! Já Vitor Hugo, guru... enchi a barriga para agora ir para o aeroporto e deixar-te aqui com o resto da tua vida que é aquilo mesmo, vê-las a rebentar e a dar aulas ao mesmo tempo... a minha é vê-los a levantar enquanto lhes vendo vôos... inveja Vitor Hugo... muita inveja!!!
Barriga cheia de ondas, corpo destilado do gin da noite anterior e muita boa companhia para dividir alegria...!
Estou cheio de sorrisos... querem um?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Onde antes houve magia e amor...

A magia e os pózinhos mágicos esbatem-se em cada chamada não atendida, em cada mensagem não respondida... a imaginação foge e solta-se à deriva em encontros escondidos onde segues com a tua vida e me deixas aqui na maré vazia com o barco em seco... em desespero contrasto os sentimentos que tenho com os que já tive e dou-lhes menos importância, não será no entanto por lhes dar menos importância que eles não me afectam, não me irritam, não me consomem... assim, cada dia que passa imagino um novo desfechar para toda esta situação onde me encontro há mais de 5 meses... todos os dias existe uma luta interior que me diz para te contactar, para esforçar-me e não deixar morrer isto que me aquece o peito só de pensar em ti... seja o que for... a magia está a esbater-se... não por mim, mas por ti... por saber e sentir que não há magia em ti quando me ves a mim, por saber que sou mais um fardo que uma alegria, por saber que todas ou quase todas as outras pessoas apreciam a minha companhia enquanto que tu a evitas, a menosprezas e não a desejas de todo... a magia esbate-se, os pózinhos de pirlim pim pim, transpormam-se em ácaros e sujidade sem poderes, sem necessidade de esboçar sorrisos ou emoções para a minha pessoa... quero, mas o querer em nada muda o que outra pessoa quer, o que outra pessoa deseja e os seus vislumbres do que o futuro lhe reserva.


Segue esse curso de água que preferes que te leve, continuarei a nadar contra essa corrente para ver se faço alguma diferença... para ver se eu existir se causarei alguma diferença em ti... que acho não fazer... para ver se este barco em seco alguma outra vez sentirá a água...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As pétalas desta flor foram arrancadas pelo vento,
E tu ó diletante sem rumo porque essa bruteza?
Porque carrego a vida, e deixando-te sem alento,
Dou-te vida e suporto a natureza...

Mas despes-me de beleza ou significado,
E assim me quedo eu aqui, nem perdido nem achado...
Nem petalas para me cobrir,
Nem motivos para me rir...

Apenas esse teu sopro frio,
Incomoda e incita-me a procurar abrigo...
Não evito ainda um arrepio...
E já vi que não interessa nada do que digo.

Traz-me antes o teu outro parceiro,
Aquele que tende a aquecer-me sem vestes...
Assopra daqui essa nuvem cum sopro certeiro
E ouve de uma vez as minhas preces!

sábado, 20 de agosto de 2011

A special world for you and me
A special bond one cannot see
It wraps us up in its cocoon
And holds us fiercely in its womb.

Its fingers spread like fine spun gold
Gently nestling us to the fold
Like silken thread it holds us fast
Bonds like this are meant to last.

And though at times a thread may break
A new one forms in its wake
To bind us closer and keep us strong
In a special world, where we belong.
-------------------------------//-----------------------------------------

My love, I have tried with all my being
to grasp a form comparable to thine own,
but nothing seems worthy;

I know now why Shakespeare could not
compare his love to a summer’s day.
It would be a crime to denounce the beauty
of such a creature as thee,
to simply cast away the precision
God had placed in forging you.

Each facet of your being
whether it physical or spiritual
is an ensnarement
from which there is no release.
But I do not wish release.
I wish to stay entrapped forever.
With you for all eternity.
Our hearts, always as one.
--------------------------------//----------------------------------------

If I could have just one wish,
I would wish to wake up everyday
to the sound of your breath on my neck,
the warmth of your lips on my cheek,
the touch of your fingers on my skin,
and the feel of your heart beating with mine...
Knowing that I could never find that feeling
with anyone other than you.
-------------------------------//------------------------------------------


A gentle word like a spark of light,
Illuminates my soul
And as each sound goes deeper,
It's YOU that makes me whole

There is no corner, no dark place,
YOUR LOVE cannot fill
And if the world starts causing waves,
It's your devotion that makes them still

And yes you always speak to me,
In sweet honesty and truth
Your caring heart keeps out the rain,
YOUR LOVE, the ultimate roof

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Really...
What the fuck is the point?
Why should people care about their actions?
Would anyone come along and show any of us what we've done wrong if there is anything that we have done wrong at all?
Why should I be a nice guy, friendly to most when being a bad ass gets me further?
Why should one worry about others instead of looking at himself?
What the Fuck is the point???
Why the fuck are we here?
Short term it's a fucking cataclismic event...
Long term........... I'll let you know!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Por vezes prefiro não escrever,
Dias como o de hoje em que saio a doer...
Mas contrario este meu impulso,
E arranco algumas palavras, a pulso.

Ferro e fogo é o que tenho sentido,
Neste espirito, agora quebrado e partido.
Não vou dizer que não há dias melhores,
De que serve dizer seja o que for, quando a maioria são piores.

De que serve escrever... se ninguém me vem ler?
Que se lixe o que alguém pensa,
Ao fim ao cabo, desconsidero, não interessa!

Mas acho engraçado a preocupação,
Falsamente de quem não sabe o que quer de coração...

sábado, 13 de agosto de 2011

There has been sorrows and pain,
Chemistry tubes and plains,
Each one's path and vision,
But I miss our own special fusion.

The obstacles and hills we've climbed,
The songs and poems I've rhymed,
None of this makes the slightest change,
If I can't see you in my range.

Now that the ocean has passed,
Beneath this bridge of mine...
I wish I could have made it last,
I'm surviving to be honest, fine.

But I'd rather wake up with a smile,
Stare at the sheets in your face for a while,
And dive into those lips so sweet,
That warm feeling when they meet.

The image I had is blurring at last,
Although time is helping, it's not fast...
The weight is still present in my chest,
How I wish I could let it rest.

I need some warmth in me please...
Is there anything in you for me that you could squeeze?
Or maybe I just have to be strong,
Move past you and live happy and long...

Either way,
It hasn't been easy...
And someday,
Just maybe someday,
The decision could make you queasy...
It's the one you made,
The one I have to follow,
Just wish I could get rid of this sorrow!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Canso-me de ter este espirito a pisar-me a sombra... que todas estas energias negativas me saiam daqui do ombro onde esse gancho de dor perfurou e enterrou até ao osso... nem movimentos libertos nem olhares despertos conseguem sair desta melancolia travada... e tudo isto porque? Porque houve uma história que ficou por contar? Não... porque houve uma vida que ficou por viver!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como as marés que sobem e baixam, assim é o espirito indomável que nos rege, levantando e descendo com a força da Lua companheira omnipresente a moral que carregamos.
Uns dias lá no alto, olhamos como Fernão Capelo Gaivota e desconsideramos as pequenas coisas que fazemos por necessidade e valorizamos em demasia o que fazemos pelo puro prazer de as fazer... o extâse é mais que muito e corremos atrás dos nossos sonhos como se a necessidade já não existisse! Como é bom quebrar as amarras que nos prendem a bom porto... como é bom poder voar sem destino neste ar que é só meu e que inspiro com vontade e alegria... mas mesmo em sonhos as asas cansam, mesmo em voo o ar é teu também, mesmo em sonho as necessidades pesam e cansam. No chão, como Fernão Capelo Gaivota, vejo-me sombrio e cabisbaixo, ansiando sempre esse voo, cada vez mais rápido, cada vez mais intenso, cada vez Melhor! Estou no chão... não sei como cá vim parar mas o certo é que já cá não devia estar... quero VOAR!

sábado, 30 de julho de 2011

Falamos linguas diferentes nós...
Tentamos ainda acertar pontos convergentes mas as pequenas saliências de carácter que cada um de nós tem, impele-nos em direcções contrárias, cria uma forma estranha de viver e essa fricção das saliências afasta-nos um do outro.
As palavras já tiveram significado e os tempos já foram outros... hoje em dia, por muito que me faças falta e me deixes os teus comentários, uns bons outros nem por isso, segues o teu caminho, e eu o meu, sempre com a consciência tranquila das águas que já me movimentaram esta plataforma que segura o meu coração, flutuando debilmente antes de ser arrastado pela corrente forte que corre sem cessar...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Out of the starless night that covers me,
(O tribulation of the wind that rolls!)
Black as the cloud of some tremendous spell,
The susurration of the sighing sea
Sounds like the sobbing whisper of two souls
That tremble in a passion of farewell.

To the desires that trebled life in me,
(O melancholy of the wind that rolls!)
The dreams that seemed the future to foretell,
The hopes that mounted herward like the sea,
To all the sweet things sent on happy souls,
I cannot choose but bid a mute farewell.

And to the girl who was so much to me
(O lamentation of this wind that rolls!)
Since I may not the life of her compel,
Out of the night, beside the sounding sea,
Full of the love that might have blent our souls,
A sad, a last, a long, supreme farewell.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Há pessoas que como cavalos encarcerados quando lhes abrem as cancelas galgam terreno na vida... que se soltam de um momento para o outro e correm pelos prados fora que lhes aparecem à frente... Há também pessoas que, também como alguns cavalos, consideram o que têem e não saem disparados pelas cancelas fora... que olham para trás, recordam as escovadelas, a ração, a sela, o feno jogado pelo chão e tudo o que de bom existe... ou existia, pois a partir do momento em que os cascos pisam solo virgem... o instinto solta-se! O orvalho que lhes toca nos cascos liberta o animal e o vento a espalhar a crina e a cauda enche-lhe o peito e torna-o, de novo, como antes seria, SELVAGEM!!!

Como eu quero ser selvagem! Quero conseguir inspirar o ar todo apenas com um encher de peito e sentir que quero correr em direcção ao desconhecido... não quero olhar para trás com nostalgia, mas sim com vontade de dizer um dia, o que foi e deixou de ser, ou não devia de ter acontecido ou será apenas para esquecer!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Existem tantas provações na nossa vida,
E altos e baixos definem momentos,
Uns lentos e outros rápidos em corrida,
Sempre encarados como segmentos.

É o pouco e tudo que temos,
Nesta correria de sensações,
Prendemo-nos no que vemos,
Ignoramos verdadeiras emoções...

É o caminho que percorremos,
Em melodias saltitantes ou deprimentes,
Muitas vezes nem o escolhemos,
Pois são acções bem presentes, mas inconscientes!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Soltam-se palavras desta boca muda,
E os gestos que faço assemelham-se a gritos...
De que serve falar com uma pessoa surda,
É nada mais que dar atenção a antigos mitos...

Estas palavras só têem sentido em mim,
Enclausuradas neste espirito quebrado...
São palavras que tem significado enfim,
Embora não cheguem a nenhum lado...

Elas permanecem aqui para serem lidas,
Nesta timida folha de papel que as absorve...
Vocês sabem que existem timidas,
Em ambiente escuro que as envolve...

As palavras que nos marcam o dia a dia,
As coisas que acabamos por nunca dizer...
O que acontecia se um dia diria...
Todas estas palavras que prefiro esquecer...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tenho saudades desse sorriso,
Que iluminava a rua inteira...
Por vezes, menos ou mais conciso,
Mas ficaria feliz à tua beira...

Um pequenote alegre e despreocupado,
Envolto e submerso em ideias banais,
Agora é mais responsabilidades em todo lado,
São tantas que por vezes são surreais...

No entanto, esse sorriso imperfeito,
Que a mim me deixava tão feliz,
Deixou-me assim tão a jeito...
De passar por provações interiores infeliz...

Apenas para me erguer um dia em pleno,
Ainda recordando o miúdo que era feliz,
Despistando a adolescência em campo de feno,
E rumando à maturidade enfim!

Não era algo que precisasse ou quisesse,
Foi a melhor forma que achei de me distanciar,
Uma coisa no entanto lhe peço,
Não me venha nunca mais falar de amar...

Pois coração que sente e é obrigado a esquecer o amor,
É pedra fria, orgão inerte num espaço vazio com dor,
E esta pedra que já foi só tua em tempos,
Se a quiseres de volta é bom que relembres.
Pois o tempo não volta atrás!

terça-feira, 12 de julho de 2011

São letras juntas umas às outras que compõem o que nos vai pelos pensamentos... encaixam-se perfeitamente encadeadas em frases que manifestem lógica e sentido... perdem-se em dilúvios e enchentes sem sentido que ninguém quer ouvir e assim se desperdiçam... rodopiam pelas memórias algumas que perduram essas letras... a forma como muitas delas foram encadeadas permanecem ainda hoje bem presentes no pensamento, algumas por me lembrarem de coisas boas (palavras de sabedoria ditas pelos pais que só alguns anos depois é que vemos a importância que elas têem), outras não tão boas (que obviamente não descreverei)... são actos, são pensamentos, são histórias por contar ou contadas nunca a pessoas suficientes... são, o maior invento do Homem!

sábado, 9 de julho de 2011

Passam os minutos, dias, semanas e meses... tudo isto parece agora pálpavel, real e absorto de tudo o resto que se passa no mundo... passa o tempo... devagar, mas não deixa de passar... esse que dizem ser amigo, esse que dizem ter os poderes necessários para tudo nos fazer esquecer e resolver pela insolvência das ampulhetas que nos regem a vida em grãos por vezes mais teimosos... esse animal!
Olhei para o meu futuro timidamente ontem... assustei-me e regressei com o olhar onde ele devia estar, no percurso decidido por mim e não o necessário percorrer por sentimentos inerentes a mim, ao que o meu peito me pede...
Entretenho-me em mil e uma actividades com pessoas de quem gosto e nutro carinho, distraio-me com brincadeiras e alguns objectivos mais sérios a nivel pessoal, dedico-me a melhorar, dedico-me a perseguir o que realmente quero e corro atrás do que for que me interesse e me suscite curiosidade, porque afinal, isto tudo que faço nada mais é que viver, sofrer, rir, chorar, pular e saltar, mas sempre viver e viver com alegria, com sorrisos e abraços, com ternura e carinho, com gritos e gargalhadas, com amor e amizade e momentos nem sempre tão bons... mas... como disse anteriormente, isto é viver! E esta interiorização é que desvalorizará toda a importância do tempo e ao mesmo tempo valorizará o tempo que temos todos!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Eddie Vedder - Sleeplees Nights ft. Glen Hansard



By me:
I've been hiding down my smile,
Not by purpose or intention...
Doesn't want to come outside for a while,
Just affraid of getting hurt in affection.

Uneasy steps and heavy legs,
Parted ways as we both left...
Keeping life suspended in time,
Always with you in my mind.

You say we can't turn back,
On decisions made for ourselves...
I'll have to come and collect,
The ones forgot on the shelves.

Cause the piece is still missing,
And I still look for it's completion...
When imagining us finnaly kissing,
I feel like I've solved the equation.

It's still your face I see,
When I close my eyes at night...
Your still the girl for me,
As I see your picture I sight...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vim escrever sem grande vontade de nada dizer...
Vim só aqui para ver se me saía algo mais palpável que os sentimentos que me têem estado a perturbar...
Consigo dormir bem e encostar a cabeça na almofada. Mas só de escutar alguma musica mais sentimental de alguma forma ou a ver cenas carinhosas ou de felicidade extrema que passam no cubo mágico que todos temos em casa, humedecem-me os olhos... contraio a cara e as expressões que lhe fogem sorrateiramente e soluço por vezes... um soluço rápido, nada para preocupações! Mas o sentimento de vazio, a falta de ser importante para alguém que desejamos e esses silenciosos momentos em que dá para perscrutar tudo o que já aconteceu em retrospectiva na vida... hmmm... se calhar não devia ter vindo escrever!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Estive em retiro que tenciono prolongar
Vou deixar de relevar a importância que lhe atribuo
E nestas tuas ondas revoltadas do mar
Derramo as minhas lágrimas e em esforço suo

De derrocadas sentimentais que ficaram
Em que grilhões se quebraram e deixaram fugir
Dividiram o que antes se sabia e conquistaram
Rasgando sorrisos de quem mais quer sentir

Hoje arranco justificações para as outras emoções
Que me solidificaram este cubo que carrego no peito
E desta frieza que me torna nada me salva, nem bafo de dragões
Nem mil preenchimentos em cama alheia ou sem ti no meu leito

De que serve esta vista maravilhosa que me premeio?
Se parede branca me parece neste olhar...
Se este amor por ti não conhece nenhum freio...
Nada pode ser feito para tu sentires que podes mudar...

sábado, 2 de julho de 2011

Como tanta coisa na vida... o tempo não chega! Por muito que seja demoroso e que custe a passar o tempo por vezes preferiamos que ele se alongasse e que no mesmo dia, as horas em vez de 24 fossem 48 ou 72...
Hoje tinha mil e um planos e quando dei por mim... já não conseguia ir a nenhuma das actividades que tinha programado. Trabalho é verdade, mas é o trabalho que me alimenta estas pequenas escapadelas e tomadas de ar fresco... é devido a esta responsabilidade que consigo planear tudo, ou quase tudo, de maneira a estar com as pessoas com quem quero estar e que comigo querem privar. É através do horário de trabalho que coordeno todas as outras actividades e sociabilizações... hoje bem me lixei... tinha uma sardinhada com os meus amigos combinada a começar ainda de manhã quase, que se estenderia até ao final da tarde seguramente, depois um sunset no rooftop do Sui Generis com um grande amigo meu, Ivo Afonso a passar som para ver o por do sol com estilo e mojitos e para terminar, a tal festa na praia que todos ansiavamos para extravazar... sendo que entrei às 15:00 e vou sair às 22:00, ainda posso ir comer umas sardinhas frias e curtir a festinha na praia... ERRADO!!! Amanhã entro às 06:00 e só vou sair às 22:00!!! O que quer dizer que não me posso esticar mesmo nada... assim, quando sair vai ser ir à casa do Gavino comer umas sardinhas e caminha!!! Que merda!
Bom... uns dias assim também não fazem muito mal!!!
Ultimamente sinto que carrego uma espécie de aura de energias negativas... que alguém ou alguma coisa se aproveita dos caminhos que faço para se agarrar às minhas costas e vir sem ser convidado. Não sei bem explicar porque também não identifico o que seja... seja o que for é algo que já me começa a aborrecer solenemente e em relação à qual sinto que tenho de algo fazer...
Tenho tentado sacudir estes sentimentos e consequentes recaídas emocionais... tentei inclusivamente, substituir um amor por outro e aprendi que temos de, segundo o Miguel Esteves Cardoso com o qual hoje em dia concordo, de fazer um luto ao amor que já foi... agora o que fazer quando o amor que já foi, deixou uma sensação de presença, de incómodo assunto inacabado e desejo de retorno ao passado?
Esta fica para vocês... ;-)

Insensatez - Tom Jobim

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Este meu emprego é uma montra de pessoas, cada uma individualmente diferente da outra e cada qual com os seus próprios jeitos e tiques... vejo-os todos os dias a desfilar despreocupadamente, como se ninguém olhasse para eles e aquilo que vestem e mostram... como disse anteriormente, cada um individualmente mostra certas tendências ou pequenas revelações da pessoa que é... mas se quisermos mesmo saber... ou tentamos uma aproximação ou só podemos adivinhar...
Chegam cheios de malas e brancos como a cal com que protegemos os nossos muros, trazem também, embora menos do que já o fizeram, os bolsos cheios de notas de euro novinhas para gastar nesta economia já de si tão debilitada e enfraquecida. As meninas que vêem para aproveitar a praia e os raios de sol que caracterizam o nosso clima no Algarve partem com sorrisos estampados na cara, autênticos cartazes de publicidade no estrangeiro para o turismo... essas caras vão de mão dada com a cor de pele que levam daqui, ansiosas por ganhar alguma cor, mesmo que efémera, partem dolorosamente vermelhas as mais descuidadas e com recordações de dor misturadas com muita loucura e dias solarengos...

Logo volto para acabar este tópico... agora tenho mesmo de trabalhar! ;-)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Closing the month of June... with a fucking BANG!

Hoje em dia, consoante a idade que temos conseguimos mais ou menos discernir o que queremos na vida e muitas coisas que se nos apresentam à frente num dia, noutro deixam de ter importância... Como tudo na vida é volátil e nós somos seres que mudamos de idéias de quando a quando, provando a volatilidade das coisas, algo deveria ficar... algo deveria marcar o peso que estas coisas têem em nós e as cicatrizes que a que nos auto infligimos não são mais que as histórias que já vivemos, umas esbatidas em arranhões, outras cicatrizes profundas em que escondemos os nossos medos causados por momentos que censuramos no nosso subconsciente e refundimos em cantos obscuros da nossa mente.

Mas temos de encarar tudo como um novo começo, como um refrescar de emoções que nos preencherá ainda mais que o sentimento que nos fez sentir no topo do mundo. Há e sempre houve, quedas no percurso de alguém que se quer chamar de pessoa em aprendizagem... poucas são estas, pessoas que se querem chamar de pessoas em aprendizagem, pois hoje em dia já todas as pessoas se consideram como "feitas". Ainda hoje me disseram, "Achas que isso faz de ti uma boa pessoa?" Para ser sincero, não! Sem duvida que não faria de mim uma boa pessoa. Uma boa pessoa não se faz num acto. É preciso esforço para ser uma boa pessoa e para ser sincero, não existem assim tantas boas pessoas quantas gostariamos que houvessem. Faz falta mais boas pessoas no mundo... Um acto isolado, inflamado por emoções ou sentimentos, nunca fará de uma boa pessoa, uma má pessoa... poderá, no entanto, marcar essa pessoa e as opiniões que as outras pessoas terão dela... até que ponto é que isso será relevante, só se poderá retirar essa medida, quando soubermos a importância que essa pessoa atribuir à opinião geral. Mas uma boa pessoa não se torna uma má pessoa devido a um acto isolado! É um acto continuo a formação individual de cada qual, em que aprendemos a recolocar-mo-nos de pé de cada vez em que damos por nós no chão. Esta caracterização e constante aprendizagem é algo intrinseco em nós. Não se coaduna com atitudes de egoísmo e auto satisfação, em que as pessoas pensam que já estão formadas e ficam com a idéia, errada, de que sabem como se hão-de comportar em todas as situações que se lhes possa aparecer... a vida é uma constante aprendizagem, quer essas pessoas queiram, quer não!
Sendo uma constante aprendizagem em que novas experiências nos fazem sentir e reflectir acerca de novas sensações, a vida, inevitavelmente, vai-nos fazer passar por coisas menos boas, que nos marcarão e que automaticamente deixam cicatrizes a provar essas provações e desafios.
Todos nós somos humanos e como errar é humano... todos nós erramos! Se partimos de um principio em que sabemos como agir quando erramos, ou quando outra pessoa erra, partimos de um principio em que não aprendemos nada da vida... em que tudo já nos é predeterminado em escolhas possiveis e condicionado em matéria de sentimentos e emoções. Recuso-me a acreditar nisto! Acho que somos antes de racionais, instintivos e intuitivos, acho que a impetuosidade de cada um é única e caracteristica essencial de personalidade. Da mesma forma que a calma perante situações adversas.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Começarei a vir aqui mais vezes meus amigos e desculpem os sucessivos interregnos mas nem sempre nos saem os sentimentos pelos poros, alguns, quando saem também não devem ser partilhados...
De hoje em diante, este será o meu único Blogue e estarei com toda a minha atenção nesta escrita que me alivia aqui!!!
Beijos e abraços
Miguel

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Depois do deboche do ultimo post...

Tomem lá disto:
Há vários motivos para não amar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece.
(Carlos Drummond)

O amor não conhece sua própria intensidade até à hora da separação.
(Khalil Gibran)

O amor é a ocasião única de amadurecer, de tomar forma, de nos tornarmos um mundo para o ser amado. É uma alta exigência, uma ambição sem limites, que faz daquele que ama um eleito solicitado pelos mais vastos horizontes.
(Rainer Rilke)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Summer is back!
Já durmo com areia todos os dias... normalmente é um bom augurio!
Faltam ondas talvez... sei que já as houve, mas um surfista anseia pelo verão apenas pelas poucas roupas que as meninas usam e pelo privilégio de surfar de calções! É uma liberdade sem comparação... talvez apenas comparável e desculpem a comparação, a fazer amor com e sem preservativo... :-D

Lololllll

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Normalmente há sempre a tendência de quando algo corre mal... tudo o resto correr pior!!!
Desde há uns tempos para cá que lido com confusão, desnorteamento e consequente instabilidade! Seja em que campo for... Estou lá! Ontem foi o climax de uma semana ou duas em que a Lei de Murphy regeu a orientação da minha vida, o meu "filho" Gigabytes desapareceu de casa! Desapareceu será um termo errado já que foi o atrasado do meu tio que lhe abriu a porta para ele sair, com esperança que ele voltasse... esperança essa que se deve depositar em pessoas e não em animais! Consequências; ele foi para a cama dormir descansado e eu fui andar por Faro, primeiro com o Pulga, depois com a Cláudia e finalmente sozinho até desistir... noutros carros andaram a Cris e a Ana, a Cláudia enquanto estive com o Pulga e a Inês também... Obrigado a quem me aturou também depois... a Filipa e a Laetitia foram 5 estrelas e fizeram-me olhar pela positiva em vez de enveredar pelos caminhos mais tenebrosos. Desde idéias muito boas até algumas um pouco mais estapafúrdias (que servem exactamente mesmo para desanuviar um pouco) foram, como muitas outras pessoas, uma base de apoio enorme à qual tenho muito a agradecer...!

Obrigado vida por não me picares só as mãos de segurar nas rosas, mas de me deixares também cheirar as tuas pétalas e odor enfeitiçante. Prometo que não te largarei por iniciativa própria NUNCA!

Muito Obrigado à Petra, aos Massas e a todas as outras pessoas que se disponibilizaram e mobilizaram...
Janine... no words sis... you're very, very, very special! Thanks! ;-)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Down....

Times are changing in everyones mind...
We are living shifting perspectives as we age,
The hourglass is made of pointed rocks,
And the pain is extended in screams on nightmares.

Rocking the chair back and forth,
I have viewed and felt the chill from the North,
Where the caves sink and freeze our hearts,
Out, in the sun we would never be apart!

But quilometers divide the connection,
Of what was once our affection...
Now the door allows the wind, chilled
And the pain left my heart killed.

Sick of happy bed time stories,
And used to being hit by lorries,
I'll murder all wishes of romance...
Cause with you till eternity I would dance.

It's the glass that takes on the weight,
Or the liquid which steals my fate...
My head only looks to the ground,
Hoping my soul could truly be found...

I've waged battles on foreign ground,
But there is still land to be found,
Where I've not spilled more blood than mine...
Now that I bleed on this floor, no Shrine.
To close my eyes,
I mesmerize,
With this end of me!

I am an animal of Instincts!

I'm tired of these thoughts, they keep pushing into the dark side of my head and waking up strange feelings and broken emotions... I'm an animal of instincts, and although hidden, they remain! Most times I wonder what could have been, how things would have turned out to be... but then it hits me like a baseball club on the back on my head... I made the changes, when not by myself, with the aid of others, looking at their own purpose of actions... nevertheless, I was there! I could have changed the actions and I could have cried different atitudes than the ones perspiring from my soul. I am an animal of Instincts!
Como é triste a hora quando morre...
O instante que foge, voa e passa...
Fiozinho de água triste... a vida corre...

E a esta hora tudo em mim revive:
Saudades de saudades que não tenho...
Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...

FB...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aqui estamos...
As marés continuam a subir e a descer,
Que surreal, porque é que o mundo não pára por alguém sofrer?
A clepsidra do tempo inferniza por correr,
E cada grão que cai faz buraco,
É apenas mais um segundo a levar com um taco.
Já colhemos alegrias e rosas neste jardim,
Cairam as petalas e ficaram os espinhos para mim.
Mas a vida é esta roda de emoções que vivemos,
Vividas as cicatrizes que nos corações trazemos.
Para um dia nos lembrarmos do que sentimos.
Já não há erros nas nossas atitudes tomadas,
Pois afinal somos todos humanos ligados às pázadas.
Uns caracterizados por encontros,
Outros por relacionamentos que nos transformam em monstros.
Mas nesta estrada que percorremos vivemos leves,
Nesses passos largos e marcantes que tocam o chão breves.
Abrimos o peito ao sol, como se lagartos fossemos,
Para o dilacerarem em amores póstumos.
Agora resta-nos revolver a terra mais uma vez,
Ambicionar que algo mais viva aqui talvez.
Regar os erros com água bastante,
E olhar com cuidado pois algo pode sair de rompante.
Marcados hoje em dia somos todos,
E esse romantismo que obrigas ó tempo retrógado,
Não o vejo nos olhos que não são meus,
Não o vejo sequer nas imagens, pois são breus.
Negras e obscuras escondem os sentimentos,
E nesses pequenos momentos,
Não quero classificar nada pois serão os teus!

Para os que pensam que escrevo para alguém,
Desenganem-se pois escrevo para vocês também.
Somos todos parte integrante do sentir,
Quer se esteja em modo de pular, rir ou fugir.
Venho é sim retirar este peso da alma,
Não com pressa ou ansiedade, mas com calma!
Neste espaço onde todo mundo pode comentar,
Digam o que disserem, não me vão assustar!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mais um dia em que o Sol anda escondido e triste...
Onde este ser já não se reconhece no que em tempos viste...
Apenas mais um dia para tantos de nós,
E um a decrescer nesse antigo conta gotas que alimentou os nossos avós.

Agora já não espero que os raios me aqueçam,
Pois qualquer acto me deixa impávido e inerte,
Até os momentos bons quero que desvaneçam,
Para não dar importância aos sentimentos despertes.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Há altos e baixos ao longo de uma vida... aliás, o que é a vida senão uma sucessão de experiências? Umas melhores, outras nem tanto... Todos temos esses altos e baixos e procuramos muitas vezes amparo e conforto em situações que depois não sabemos bem como lidar ou mesmo explicar o porque que nos levou a vivê-las... Há SEMPRE alturas em que depois fazemos o balanço! Há sempre alturas em que nos apercebemos também que, ou não estivémos assim tão em baixo, ou o momento de felicidade que nos infligia e contagiava os que nos rodeavam não era assim tão relevante e alegre... não só pela sua efemeridade, mas também pelo percurso descendente que fazemos desse pico de alegria...
Detesto picos de alegria, mas odeio momentos de tristeza! Esses altos e baixos que fazem a nossa vida marcam também a nossa atitude para a vida e para o que advém dela...
Começo a ficar cansado dessa inconstância, de depressões e picos momentaneos de alegria ou felicidade... Hei-de encontrar uma linha, hoje tão distante, de elevada permanência e efemeridade menor, com percalços e solavancos menores que os que tenho experienciado... até lá... que venham esses altos e baixos enquanto me importar, porque quando deixar de me importar... mandá-los-hei cagar!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Vamos abrir estas nuvens que escondem o sol e correr descalços na chuva até as mandarmos todas embora... vamos entrar com o pé direito num novo virar de página e sorrir sem nos lembrarmos das tristezas e problemas que possam surgir no horizonte... vamos viver e respirar o ar com intensidade e vigor, saltar e abrir os braços com amor...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bem...
Vim só deixar um abraço para mim próprio e a todos os que o lêem, neste espaço que já só foi privado e exclusivo e agora é de todos... Somos a essência da humanidade em tudo, ou quase tudo o que fazemos!
Ontem estive em comunhão com o Mar... uma pequena meia hora ou quarenta e cinco minutos mas o essencial para me sentir uno com o néctar! O essencial para me aperceber que mesmo que amanhã me encontre sozinho e perdido, que o mar vai ficar no mesmo lugar e que há coisas que se olharmos com atenção nos colocam um sorriso na cara apenas de pensar nelas. Fukushima, Golfo do México, Buraco de Ozono... isso sim são problemas! As pequenas coisas....? Essas, são pequenas e sobrevalorizadas! Sempre!

Beijos e Abraços

quinta-feira, 31 de março de 2011

Para mim é incrivel como tudo é volátil e inseguro... mesmo estando no século XXI, há pessoas a morrer, há pessoas a serem impedidas de viver, não há seguranças nem certezas, amores ou desafios e nem o estado se segura perante tantas adversidades e complicações... tudo parece estar perdido em correntes fortes à deriva de objectivo... espero que nós consigamos em breve achar um rumo... um porto seguro onde possamos descansar sem pensar que amanhã o banco nos vai tirar a casa se não pagarmos até dia x ou y... precisamos de segurança! Seja ela qual for...

Qual é a tua definição de segurança?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sempre me disseram que temos de escrever quando temos de escrever e que nada, nem ninguém, nos devia influenciar a escrever... EU... sou influenciável e consoante as pessoas que comigo comentam o facto de não escrever... sinto... ou não, essa pressão de discorrer em palavras o que me assola e perturba... o que me arrepia a juba e o que não vai de encontro ao que quero e preciso! Na maior parte das vezes no entanto... prefiro escrever sobre coisas boas... sobre delicias e pequenos prazeres que tornam toda esta passagem térrea um pouco mais fácil de suportar... mas ultimamente não tenho tido cabeça para isto... tenho viajado dentro deste espaço tão privado... e tem sido bom...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ninguem escreve ao Domingo....!

O sol esta bem alto e o barulho das ondas ja dentro da minha cabeca ao acordar... pardais e pintassilgos (suaves nomes para denominar o alcool) sao os outros sons que me provocam e criam a dor de cabeca que ha-de passar com muita agua pelo dia a fora! Ainda tenho de ir trabalhar hoje! A cama comeca a ficar cheia de alfinetes e pioneses e a textura suave dos lencois depressa passa a lixa de madeira com a inquietacao do que se passou na noite anterior... voltas e reviravoltas sao agora o piscar de olhos de ontem, quando alterado, nao conseguia enxergar e focar no que realmente eh importante... mas tenho de sair daqui... estah um sol espectacular a bater nos meus estores que jah deviam estar levantados ha algum tempo... penso em ti... como deves saber que penso... Envergonhado por atitudes menos correctas, alias, erradas, volto a enfiar a cabeca na almofada e ignoro os pioneses e a lixa... mas nao aguento por muito tempo!
As mensagens comecam a chegar... sao algumas e continuas... desafios para ir para a praia chovem como pepitas de lava num vulcao em erupcao e decido... levantar-me!
Os meus "couchsurfers" jah estao na cozinha... o Florent estah com uma sandes enorme na boca e o Didier com uma cara de ressaca pior que a minha... vamos ah praia pergunto em frances... Sorrisos do Florent e uma cara abatida do Didier que nao se conteve ontem... lolol... preparamo-nos e vamos ter com as minhas amigas ah praia, ao Paquete... belos cafes que todos eles tomaram... bela sopa de marisco que eu almocei!
Fico lixado por ter de voltar a vestir-me novamente... mas tenho de comecar a encarar uma verdade cruel para quem estah sentado numa esplanada de praia com os amigos a ver cair umas ondas e quando eles manifestam imensa vontade de surfar... tenho de ir trabalhar! E aquele fato que estah jah no meu carro eh jah um objecto odiado e repugnado pelo que representa... nao que eu nao goste de trabalhar... mas assim jah custa um pouco, de ressaca, um dia espectacular, com os amigos/as na esplanada... sem roupa (calma), com ondas... e com a certeza que nada irei fazer ateh ahs 18:30... deixem-me ficar aqui a ser beijado pelo sol! Please!!!
Acabo por vir para aqui... resignado... frustado... mas com a certeza que vou ter 3 dias de folga a partir de amanha... segunda, terca e quarta, serei EU a ficar na esplanada a tomar uma caipirinha e a ser beijado pelo sol o dia inteiro ou depois de ir surfar! Ou seja... nao escreveria... se nao tivesse de vir trabalhar! Porque?

Porque ninguem escreve ao Domingo!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Elemento liquido...

Reabasteci estes depositos que jah ansiavam pelo liquido salgado, nectar para a minha alma!
Hoje sera o terceiro dia consecutivo que vou molhar a cabeca e desanuviar todos os inconvenientes da minha vida... vou novamente passar um pano e limpar tudo o que me tem acontecido de imprevisto e menos desejado com mais um banho de mar... haverah alguma coisa que me faca tao bem como o mar? Jah morei em diversos sitios... tao diferentes como Washington, Maryland, Usa; Cambridge, Uk; Pune, Bombaim, India e Portugal, Faro! Todas as vezes que saih de Portugal, nunca me estabeleci perto do mar... no entanto, aqui em Faro, jah morei numa casa onde via o mar todos os dias quando acordava a menos de 20 metros... e foi, para mim, uma bencao enorme... nao consigo ficar por muito tempo longe do mar, tanto que jah visitei todos os mares que me foi possivel, Atlantico Oeste, Indico Oeste e claro, Atlantico Este nas minhas viagens... visitei 4 continentes jah, Asia, Africa, America do Norte e Europa. Tenho poucos mais para visitar mas ainda acredito que os visitarei a todos... eh preciso eh como dizia o outro... "ter Calma!" e ateh mesmo "nao dar o corpo pela alma"... LOL
Vou surfar novamente hoje! Soh a frase por si soh jah me dah alento e vontade de arrancar jah para dentro de agua, elemento necessario para a minha calma!

Preciso de um pouco de oleo para as engrenagens da vida... ainda por cima de alguem que me seja importante... se nao for a agua... quem?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tenho uns devaneios de vez em quando... da mesma forma que todos vós que lêem este blog terão... espero/penso eu...

Os meus passam por quantificar e equacionar a importância de alguns momentos da vida e tentar categorizá-los de alguma forma fácil de recordar. Sei que parece um pouco "nerd"... mas a nossa vida é feita destes pequenos momentos em que nos conseguimos abstrair do que nos rodeia e conseguimos olhar e assimilar o que nos vai cá dentro. Sim porque em ultima análise... na minha opinião, a nossa pesquisa deve ser sempre para o nosso interior, o cumprimento do nosso objectivo pessoal não deve ser feito em consideração do que podemos usufruir ou ganhar em termos materiais, mas sim em enriquecimento pessoal, em formação de carácter e personalidade... em nos tornarmos alguém iluminados pela assimilação tanto dos bons momentos, como dos maus, interiorizando a natureza e as suas atitudes e entendendo a necessidade de todas as coisas que nos rodeiam, animais ou vegetais, atribuindo-lhes toda a importância designada, mesmo sendo uma abelha ou um aligator, não pelo medo que devemos ter em relação ao que for mas sim pelo respeito e noção que moramos num frágil ecosistema que destruimos todos os dias com artigos de luxo e ostentativos...

Vamos dar mais importância às coisas importantes? Olhem para dentro de vós... isso sim... é o mais importante... o mais importante para mim... é ser fiél e verdadeiro a mim mesmo! Assumindo as coisas boas... com as coisas más... mas nunca deixando de ser... indivíduo!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Janela Indiscreta

De que serve esta pequena janela?
De rodopios e piruetas de emoções...
A mim serve-me apenas de tela...
Onde pinto e desenho as minhas sensações.

Encolhi os ombros depois de reflectir...
Triste já não dou comigo a rir.
Sou um fantasma do que em tempos vivi...
Arrepios e amores que perdi.

Agora fiquei com esta janela indiscreta,
Não me resta mais nada senão a palavra secreta...
Onde divaguei por tanto tempo...
Sempre à procura de algum alento.

Digo-vos que encontrei a minha paz...
Não vos digo como está nem onde jaz...
Assassinada com requintes cruéis,
Quebro o seu quadro e os pincéis.

Pois essa figura morta desenhada...
É o retrato da minha paz assassinada.
Amor verdadeiro que perece...
Só de recordar me entristece!

Preferiria não acabar...
Este verso que está para durar...
Mas cheguei ao final das minhas forças,
Não quererás lutar tu por mim? Possas...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Hey be(e)...

Just to welcome you to this flower which is always open for your visits...
Come back anytime!!!

: D

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Wake up someone said...
Is it in my dream still or outside?
It's a dream I once had...
Where I was running to hide.

But let me sleep once more,
So, go out and close that door.
I've got a dream to end,
And a very important notice to send...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Gostava de te ouvir...
Adorava sentir...
Pois tudo o que ja passou...
Para mim nao chegou...

E agora peco por esperar...
Este desejo que nao consigo controlar.
Sei que ultimamente me vou perder...
Ou aperceber do que nao vou ter.

Procuro assim atenuar...
Esta dor que insiste em nao passar.
A distancia que nos separa...
So aumenta a minha tara!

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...