domingo, 20 de novembro de 2011

Hoje redigi uma carta de ódio...
Fui buscar palavras e acções,
Inspirei-me em frases ditas,
Em situações perdidas e...
Pontos de vista oclusos.
Redigi essa carta de ódio,
Sem vista de propósito algum.
Talvez para acabar o ócio,
Que vivia aqui em mim...

A chuva já não me molha,
Nem o mar me abraça...
O azul que vivia em mim,
É agora cinzento sem cor,
Viver sem dor ou amor...
É o que espera a minha alma de mim...
A terra já perdeu o cheiro,
E a laranja do laranjeiro,
Nem sabor me traz ao paladar,
Que também sinto acabar.

Aquela chama que me levantava,
Que me acendia e apagava,
Já nem faz luz hoje em dia,
Mas lembro quando ardia...
Afastava más vibrações,
Iluminava-me as emoções,
Era a minha força num simbolo,
Mas como tudo... um simbolo apenas de nada serve...
Com a chama apagada,
O breu tudo conquista...
Nesta besta encurralada,
Num canto que despista............

2 comentários:

  1. Today it will be a different kind of feeling. Of kindness...
    Eventually, of fight.
    Rain drops just like the piano sings.
    The lenght of the simple sound.
    Just like melancholic unsalted tears...
    Fall down, flow from me. My mind...
    No one to hold. Without balance and no patience.
    Who will you follow behind?
    Can these ropes be a different kind?
    So sullen...
    As if we weren't here.
    Lasting no morning...

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  2. Potente, Miguel...
    Mto bem escrito meu!
    Não pares... Agradeço
    Aquele abraço

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...