sábado, 14 de março de 2015

Como é que morre a alma?
Como é que é suposto antecipando a sua morte manter a calma?

As palavras não são nada,
É o tempo o carrasco da mesma...

Preferia não saber do que ter conhecido tanta mágoa...
E em vez de cerveja ter bebido água...

Hoje já não é dia 13, sexta feira...
Hoje, mesmo sábado não é dia de lanzeira...

Os minutos continuam a passar,
Mesmo sem te ter aqui, ou tendo... Continuo a definhar...

Encaracolo-me no que penso ser certo,
E refúgio–me neste espaço que sem ti se torna incerto...

Fazes tudo o que sempre quiseste...
E se alguma vez fui importante para ti... Só tu soubeste!

Mas terei de como o Eddie adivinhar?
Perguntar se é comigo que queres estar?

Não, já não consigo nem tenho forças....
Quando tudo o que te peço é que me ouças.

Cansei de remar numa direção,
Enquanto contrasto com a vontade do teu coração...

Vai e se livre, não te prendas em mim...
Se não te sou suficiente, há-de haver alguém que veja tal aqui.

Pois se as palavras não chegam nem os actos interessam...
Também não interessam meus beijos e o que carregam.

O certo é que ninguém me pode seguramente julgar,
O quanto te quero, ou te quis amar...

Os pensamentos invadem e relembram outra história....
Uma que não gosto de lembrar, mas que não me foge à memória.

Uma de plenitude, mesmo por instantes....
Podes ficar onde estas, que eles entram de rompante.


I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...