domingo, 9 de agosto de 2015

Estão carregadas...
Infligem dor ao não sair.
Estão bem pesadas...
E por isso já não consigo rir.
Tudo o que era deixou de ser...
E tudo o que poderia,
Já não vai acontecer.
Pelo menos neste dia...

Como se carregam elas próprias...
Enquanto se escondem dentro de mim.
Dos pensamentos mais solitários e desesperantes...
Em retrospectiva de ações passadas e presentes.
Até as pontas dos dedos me doem de escrever tal tema,
Das palavras demasiado carregadas...
Mas têem de sair, seja talvez minha teima,
Estas palavras tristes e vincadas.

Podem não entender o que querem dizer...
Mas o que interessa e seu propósito estão cumpridos.
São letras ao acaso mas que em mim me ferem o querer,
Podem não dissipar mas criar mal entendidos.
Quando tudo o que têem de fazer é aliviar.
São extensão do que sinto,
Certificação da sensação, é a roda que se mostra a chiar .
É a vida que nunca vai parar de girar,
Sou eu que não consigo evitar...
De sentir que a vida é injusta e ingrata,
Que é inconveniente e chata .
Que coloca impecilhos e poucas soluções...
Num caminho já de si sinuoso e turtuoso...
Numa complicação de emoções.




I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...