segunda-feira, 25 de julho de 2011

Há pessoas que como cavalos encarcerados quando lhes abrem as cancelas galgam terreno na vida... que se soltam de um momento para o outro e correm pelos prados fora que lhes aparecem à frente... Há também pessoas que, também como alguns cavalos, consideram o que têem e não saem disparados pelas cancelas fora... que olham para trás, recordam as escovadelas, a ração, a sela, o feno jogado pelo chão e tudo o que de bom existe... ou existia, pois a partir do momento em que os cascos pisam solo virgem... o instinto solta-se! O orvalho que lhes toca nos cascos liberta o animal e o vento a espalhar a crina e a cauda enche-lhe o peito e torna-o, de novo, como antes seria, SELVAGEM!!!

Como eu quero ser selvagem! Quero conseguir inspirar o ar todo apenas com um encher de peito e sentir que quero correr em direcção ao desconhecido... não quero olhar para trás com nostalgia, mas sim com vontade de dizer um dia, o que foi e deixou de ser, ou não devia de ter acontecido ou será apenas para esquecer!!!

1 comentário:

  1. Bom, acho que até já o sabes fazer... selvagem, no sentido lato da palavra sempre o foste, fosse no meio das estrelas ou noutro sítio qualquer...lol... mas selvagem para correr sem olhar para trás... bom, não faz parte da tua essência apagares radicalmente aquilo que mexe contigo, podes até aventurar-te pelos prados mas, sempre que sentes a brisa do campo bater-te no rosto, transportas-te inevitavelmente àquilo que querias esquecer... e é por seres selvagem que não consegues viver sem sentir tudo ao pormenor... palavras claro de quem nada sabe, mas de quem se preocupa mesmo depois de perceber que os telefonemas prometidos ficam pela promessa... facada...

    ResponderEliminar

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...