segunda-feira, 10 de julho de 2017

A cada passo que dou, pontapeio fragmentos do meu coração.
O chão parece limpo mas está rubro de sangue.
Na falta que me fazes, no buraco que deixaste...
Relembro os tempos em que me pedias para irmos para a praia e eu ria por te achar demasiado humano.
Ou quando chegávamos à ponte e começavas a passar-te por sentires o mar ali tão perto.
Quando tínhamos o Cigone e andavas tipo Comandante sempre na proa de peito inchado e te jogavas para a frente do barco (mesmo em andamento).
Fechaste os olhos nos mimos que sempre tiveste e sempre exigiste de todos... e todos se lembram de ti e da tua doçura.
Hoje, acordei não a pensar que tinha de te levar à rua... acordei à espera de te ouvir, porque o peso que tinha no peito não me deixavam procurar-te pela casa nem levantar-me da cama.
Houve tanta gente que sempre te vai recordar como o cão mais meigo e dócil de sempre...
Eu, vou recordar-te como meu melhor amigo... passámos muita coisa juntos... passaram algumas pessoas pela tua vida que foram trazidas por mim mas que te carregaram a ti no coração também.
Ainda hoje recebo mensagens a dizer que tu tiveste uma vida boa e que talvez por ter sido tão feliz é que chegaste aos quase 16 anos.
O Doggy Heaven ficou mais rico contigo Giga e o mundo aqui em baixo mais pobre....

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...