sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Houvessem sempre dias de sol...
E manhãs radiantes.
Independentemente de onde olhe,
Visões impressionantes.

São olhares cruzados,
São passos pesados...
É caminho rotineiro,
A vida, o ano inteiro.

Saturei de contigo sonhar...
Apenas sonho e nada acontece,
Estou cansado de tanto esperar,
Acontecimentos que não se esquece.

Sonhos vermelhos, sonhos escondidos...
Sonhos privados, sonhos perdidos.
Pois nem só de sol vive a alma,
Precisa da  intempérie e depois da calma.

Quero abraçar o que sonho,
E correr ao teu encontro...
Partir o relógio e rasgar o calendário,
Triturar as más recordações,
Colar e unir as emoções.

Mas ao fazê-lo antecipo um choque,
Esse beijo ansioso e por demasiado afastado...
O meu calafrio ao teu toque,
E as minhas mãos no teu corpo arrepiado.

O ardor dos lençóis na minha tez,
De rebolar ao teu encontro vazio,
Cama vazia, sente a tua falta, vês?
E deixa-me aqui com o meu corpo frio.

My feet say go,
My head tells me no!
My body attracted to you,
My chest sad and true...

3 comentários:

  1. Porque te diz a mente que não? Porque sonhas e não arriscas quando nada é impossível? Porque não dás um passo para conhecer as respostas desse desejo?

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  2. (...) to feel 'wanton'. Lustful.
    This constant craving nearly...
    Here beneath my skin.
    It's just life itself you know.
    Magnet pulling...
    Magnificent.

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  3. " Saturei de contigo sonhar...
    Apenas sonho e nada acontece,
    Estou cansado de tanto esperar,
    Acontecimentos que não se esquece."
    (...)

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...