quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

É na esquina da mesa que concluo os cálculos mórbidos que me assolam. A carteira vazia, a casa inerte, imóvel e sem conteúdo... o teu armário apenas com cruzetas e o meu incólume. Abro o frigorífico para ver se há algo que me inebrie, que diminua esta sensação de vazio, de inutilidade e de existência parca... já esperava que o frigorífico ficaria igual... a comida amontoa-se e álcool nem vê-lo... mas sei que na parte de trás da segunda gaveta do congelador está uma garrafa de Gin Gordon's. Na pressa de não sentir tanto nem as portas fecho e jogo a garrafa à boca como se tivesse atravessado um deserto sendo aquele o único liquido que pode fechar as gretas dos lábios, o nó do estômago e a garganta áspera da areia que carrega. Num movimento natural procuro o maço de tabaco nos bolsos e um isqueiro, já a pensar que se não o tiver que posso sempre ir acender o cigarro ao fogão (visto que esse ficou cá em casa aquando da sua partida) e puxo-lhe fogo na crepitante chama trémula que cativa o meu olhar. Exalo o fumo misturado com ar quente e ansiosamente inspiro-o novamente num prolongado encher de pulmão...
Bem velhinho este post que nunca foi... mas que virou vida momentânea e temporária...

The touch I once had,
Made me write forever...
You know who you are...
And I'll forget you... never!
When words would form,
In the tip of my fingers,
Without reason or logic...
They would be pure and beautiful,
As my love for you...
Could change everything to blue.

Then expectations got in the way,
Someone else had a say...
And lonesome got me bad...
Real times or grief and sad.
It felt as if the world would end,
But life goes on after the bend...
I didn't die...
But if I was to say I loved again,
I would truly lie...
Something changed in me...
Maybe just something I can no longer see.
Still today I wake up at night,
Sometimes shivering, others in a fight.
But the image of you is everywhere,
The one I love to stare at.

Joy is someone in your heart,
Others might think apart.
And no matter what comes after,
Nothing compares to her...
And the feeling lingers forever.


Humanidade....

Curioso como a VIDA nos continua a pregar partidas...
Num dia o sol está a brilhar e no próximo o mundo a acabar.
Depois de vaguear por nebulosas e sistemas solares,
Finalmente encontrei a VIDA.
Ela está presente no planeta a que chamam de Terra, numa galáxia distante.
A volatilidade da vida física determina que tudo é efémero,
Neste planeta a vida é gerada em milhões de espécies,
Mas nem todas têm igualdade de direitos ou poderes,
Algumas impotentes ao que se passa ao seu redor estão constantemente,
Numa renovação forçada em que são condicionadas por outra.
Em todas estas espécies, o Homem é o topo da cadeia alimentar.
Hoje ele molda o mundo e transforma-o com o seu uso.
Este mundo é o berço da VIDA,
Já houve outras espécies aqui...
A Humanidade presume que não tem prazo de validade...
Mas a verdade é sublime e não pode ser ignorada.
Um dia também eles deixarão de existir,
Se não por desígnio nosso, pelo do planeta que consomem.
Impressionante a capacidade destrutiva desta espécie no seu próprio planeta...
Mas as mentes humanas ignoram tal facto e preferem olhar para o futuro.
Se assim não fosse... talvez vivessem em CAOS na instabilidade precária da vida...
Mas são um povo que come como se não importasse as consequências,
Usa como se não soubesse as fontes e abusa de algo que se fosse seu não gostaria.
Povo curioso este a que chamam humanidade...
Contam mentiras para não viverem com as verdades cruéis capitalistas de escolhas muitas vezes,
Acreditam no que lhes dizem e aceitam opiniões de pessoas que são supostamente boas....
Fazem debates televisivos para os conhecerem melhor... aos actores claro...
Mas vivem sempre a olhar para as coisas que lhes permite sorrir.
Cada um acha um motivo... acho fantástico isso nestes indivíduos.
Possuem uma mente tão poderosa que a utilizam para se enganarem a eles próprios,
Para num sistema falhado tratarem bem os outros e terem a directiva de leis e regras.
São algo fascinante que não olha ao facto de haverem uns que nada têm,
Enquanto outros por fazerem habilidades com bolas são idolatrizados quase como deuses.
Os sistemas políticos que imperam são corruptos e tendenciosos,
Mas as mudanças apenas são possíveis se os poucos poderosos quiserem...
O povo é fraco porque não tem união e por aí será fácil preparar uma invasão.
Acho deveras impressionante que mesmo pessoas fracas e sem aptidões são olhadas como superiores,
Numa raça em que nada difere uns dos outros senão no sexo.
Uns são tudo e outros milhares... nada.
Uma pessoa poderia acabar com a fome no mundo,
Ao invés investe em empresas que criem doenças para vender antídotos para gerar mais poder.
Os valores estão deturpados quanto mais para cima se olha na escala do poder,
E assim singram na miséria dos impotentes por falta de coesão,
Assim condenam o término da vida como se fossem uma espécie superior sem remorsos...
Como há uma relação óbvia entre poder e falta de escrúpulos,
Há também uma relação óbvia entre o sentimento de amor e bondade...
Como se pode esperar o pior destes indivíduos podemos esperar o melhor de outro...
A individualidade de cada um deles permite-lhes ter espaço para criarem heróis...
Fantasiarem com a imortalidade e desenvolvimento da raça até noutros planetas ambicionam.
A curiosidade é apenas comparada com a criatividade e em alguns a vontade de aprender é surreal.
São algo maravilhoso na individualidade quando não analisamos os poderosos.
Praticam actos de bondade até para espécies minúsculas que não necessitam deles,
Promovem a VIDA e aceitam a sua eventual transformação física.
Ainda não percebi se eles já sabem que energia e vida física são independentes...
Que as acções praticadas em vida física têm repercussões na energia que fica depois...

Proponho uma infiltração...
Ao conseguirmos substituir os indivíduos poderosos deste planeta podemos coordenar uma invasão passiva.
Num planeta de biliões de pessoas, com menos de cem conseguimos controlar o planeta e eles nunca se aperceberão...
Criaremos missões espaciais para enviarmos os recursos que precisamos como hoje já fazem,
Perderemos menos efectivos quando o planeta se fartar da nossa colecta e obrigaremos os humanos a fazerem o trabalho por nós usando um sistema monetário em utilização já que consiste em papel com imagens chamado de dinheiro que nem para comer serve, nem para beber, mas que tem um valor definido pelo poderosos que no futuro seremos nós e controlaremos tudo com esse material.
Podemos dar uma ideia falsa que nos esforçamos em salvar o mundo e nas direcções previamente tomadas pelos poderosos mas usaremos isso em nosso favor com temas apelativos aos humanos.

A necessidade de informação é grande, logo para estarem entretidos podemos criar uma distração como uma apresentação a alguns de nós à chegada. Esse tema dará para desviarmos atenções e caso queiramos começar explorações em centros vitais do planeta, hoje considerados como sagrados e exclusivos. A subjugação dos humanos será fácil, no entanto, será necessário trabalho individual e a criação de uma meio de comunicação exclusiva ao nosso povo. Já que seremos poucos a cá estar inseridos e afastados pois posições de poder não são todas concentradas num local especifico criaremos cimeiras mundiais onde poderemos depois ter reuniões secretas. Com outra mentira de base criaremos ordens ou religiões que contestem a fé para os humanos ficarem mais susceptíveis a acreditarem nas nossas mentiras e teremos tudo.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

I see the rain at a far,
And the way you look at me tells me something.
I may feel astray and apart,
But that look warms my heart...

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...