segunda-feira, 23 de maio de 2011

Há altos e baixos ao longo de uma vida... aliás, o que é a vida senão uma sucessão de experiências? Umas melhores, outras nem tanto... Todos temos esses altos e baixos e procuramos muitas vezes amparo e conforto em situações que depois não sabemos bem como lidar ou mesmo explicar o porque que nos levou a vivê-las... Há SEMPRE alturas em que depois fazemos o balanço! Há sempre alturas em que nos apercebemos também que, ou não estivémos assim tão em baixo, ou o momento de felicidade que nos infligia e contagiava os que nos rodeavam não era assim tão relevante e alegre... não só pela sua efemeridade, mas também pelo percurso descendente que fazemos desse pico de alegria...
Detesto picos de alegria, mas odeio momentos de tristeza! Esses altos e baixos que fazem a nossa vida marcam também a nossa atitude para a vida e para o que advém dela...
Começo a ficar cansado dessa inconstância, de depressões e picos momentaneos de alegria ou felicidade... Hei-de encontrar uma linha, hoje tão distante, de elevada permanência e efemeridade menor, com percalços e solavancos menores que os que tenho experienciado... até lá... que venham esses altos e baixos enquanto me importar, porque quando deixar de me importar... mandá-los-hei cagar!

4 comentários:

  1. quando me sinto assim (e não são poucas as vezes), questiono-me se não serei bipolar... :)

    a vida é uma tragédia a curto prazo e uma grande comédia a longo prazo. assim dizem os sábios.

    Na verdade, Mike, só vim dizer-te que me identifiquei (muito) com este teu sentir.

    ResponderEliminar
  2. Os altos e baixos nunca vão desaparecer por completo, a vida é mesmo uma busca constante... uma alquimia por concretizar, lembras-te? Mas é bom retirar uma aprendizagem desses momentos e tentar ultrapassá-los... espero que encontres um fio condutor que te dê estabilidade porque revi a minha alma naquelas horas de música alta e alguma confusão mas não vi os teus olhos brilhar quando viraste costas, apenas naqueles breves momentos de "tremura"... mas será que a perfeição existe? E aquela complementariedade única existirá mais que uma vez? Falo por mim... existe paz, companheirismo, um amor maduro, mas o resto... aquela "chama branca" invisível no ombro direito de alguém, aquelas horas intermináveis que não cansam... só existe uma vez... a felicidade é possível mesmo com escolhas diferentes... só tens de aprender a tirar a "máscara" e seres tão puro quanto foste um dia...

    ResponderEliminar
  3. Tantas verdades!! Tantas quanto somos...
    Também me indago sobre alquimias e químicas. Momentos de puro prazer que preenchem.
    Momentos de pura loucura que curam e consolam.
    A coerência cansa-me.
    A irreverência não me sacia.
    A procura.
    O encontro.
    O olhar fugaz.
    O toque na alma.
    A pele arrepiada.
    O que ficou para trás (que foi tão bom).
    O que virá?
    Onde possas estar neste momento em que te penso...
    Este sentimento que não me larga e me consome...

    Procuro-me num improvável encontro comigo mesma!
    Porquê que não te conheci em 1996...
    Estou perdida...

    ResponderEliminar
  4. Hmmmmmm....
    Até dizias mais como anónima!!! ;-)

    ResponderEliminar

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...