Corre seco este velho rio,
Já carregou riquezas e tesouros...
Sentimentos e velas de pavio.
Já vida se elevou dessa água,
Em correntes tumultuosas e incertas...
E assim se perderam descobertas.
A corrente secou,
A vida morreu, murchou...
Hoje os seixos ficam para contar a história,
Já a água em si...
Não carrega memória!
Aqui ainda está bem presente,
As margens até acima, a forte corrente.
A dor da ausência de ve-lo a correr,
Águas galopantes que carregavam o viver.
Na inocência que tudo dura para sempre,
Construo uma pequena jangada...
Com o objectivo que me lembre,
Zarpar com a minha amada...
Mas tempo demais já passou,
Neste rio seco e frio,
A água deixou de correr, secou.
Correndo apenas nas imagens que crio.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
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tens o dom da palavra Mike.
ResponderEliminarBeijo