Ontem... já em mar alto,
Subi à vigia e perscrutei o horizonte...
Já te tinha avistado e delineei,
Uma rota que não fosse ao teu encontro...
Senti o calor do teu sorriso ao longe,
E esse fechar de olhos de quando o sorriso é sincero,
Denunciou algo... algo que não sei o que é...
Algo que infelizmente nem tu sabes o que é...
Percorri a rota delineada religiosamente...
E não mais me viste...
Nem eu a tuas águas fui à deriva...
Nem tu me pareceste viva...
Continuas nesse estado latente,
De dormência acordada hibernada...
E sim continuas com sentimento presente,
Nesta alma já em tempos habitada...
Não fugi nem dei importância,
Dancei, bebi e diverti-me...
Sem te retirar relevância,
Até bem assim, senti-me...
Houve vinho tinto e outras bebidas,
Muitas a tentar apanhar ou dar mordidas,
Não senti nada mais que boa disposição,
Mas trocava tudo por um xi-coração...
domingo, 4 de setembro de 2011
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