quinta-feira, 30 de junho de 2011

Closing the month of June... with a fucking BANG!

Hoje em dia, consoante a idade que temos conseguimos mais ou menos discernir o que queremos na vida e muitas coisas que se nos apresentam à frente num dia, noutro deixam de ter importância... Como tudo na vida é volátil e nós somos seres que mudamos de idéias de quando a quando, provando a volatilidade das coisas, algo deveria ficar... algo deveria marcar o peso que estas coisas têem em nós e as cicatrizes que a que nos auto infligimos não são mais que as histórias que já vivemos, umas esbatidas em arranhões, outras cicatrizes profundas em que escondemos os nossos medos causados por momentos que censuramos no nosso subconsciente e refundimos em cantos obscuros da nossa mente.

Mas temos de encarar tudo como um novo começo, como um refrescar de emoções que nos preencherá ainda mais que o sentimento que nos fez sentir no topo do mundo. Há e sempre houve, quedas no percurso de alguém que se quer chamar de pessoa em aprendizagem... poucas são estas, pessoas que se querem chamar de pessoas em aprendizagem, pois hoje em dia já todas as pessoas se consideram como "feitas". Ainda hoje me disseram, "Achas que isso faz de ti uma boa pessoa?" Para ser sincero, não! Sem duvida que não faria de mim uma boa pessoa. Uma boa pessoa não se faz num acto. É preciso esforço para ser uma boa pessoa e para ser sincero, não existem assim tantas boas pessoas quantas gostariamos que houvessem. Faz falta mais boas pessoas no mundo... Um acto isolado, inflamado por emoções ou sentimentos, nunca fará de uma boa pessoa, uma má pessoa... poderá, no entanto, marcar essa pessoa e as opiniões que as outras pessoas terão dela... até que ponto é que isso será relevante, só se poderá retirar essa medida, quando soubermos a importância que essa pessoa atribuir à opinião geral. Mas uma boa pessoa não se torna uma má pessoa devido a um acto isolado! É um acto continuo a formação individual de cada qual, em que aprendemos a recolocar-mo-nos de pé de cada vez em que damos por nós no chão. Esta caracterização e constante aprendizagem é algo intrinseco em nós. Não se coaduna com atitudes de egoísmo e auto satisfação, em que as pessoas pensam que já estão formadas e ficam com a idéia, errada, de que sabem como se hão-de comportar em todas as situações que se lhes possa aparecer... a vida é uma constante aprendizagem, quer essas pessoas queiram, quer não!
Sendo uma constante aprendizagem em que novas experiências nos fazem sentir e reflectir acerca de novas sensações, a vida, inevitavelmente, vai-nos fazer passar por coisas menos boas, que nos marcarão e que automaticamente deixam cicatrizes a provar essas provações e desafios.
Todos nós somos humanos e como errar é humano... todos nós erramos! Se partimos de um principio em que sabemos como agir quando erramos, ou quando outra pessoa erra, partimos de um principio em que não aprendemos nada da vida... em que tudo já nos é predeterminado em escolhas possiveis e condicionado em matéria de sentimentos e emoções. Recuso-me a acreditar nisto! Acho que somos antes de racionais, instintivos e intuitivos, acho que a impetuosidade de cada um é única e caracteristica essencial de personalidade. Da mesma forma que a calma perante situações adversas.

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...