domingo, 6 de novembro de 2011

Que cabo de tormentas,
Que transpira ao dormir...
Pouco importa o que aguentas,
Sabendo o que está para vir.

Visões recorrentes,
Pinturas alternadas,
Apertam as correntes,
Almas encarceradas.

6 comentários:

  1. Porque têm essas almas de andar encarceradas? Porquê essas visões? Porque não passar dessas simples visões à acção? Assim tudo deixa de estar acorrentado e encarcerado...

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  2. Porque o querer não muda nada senão o teu intimo... tudo o resto está e sempre estará fora do seu controle, e é essa pequena fuga de controle que intensifica as sensações que temos, que vivemos, que desejamos....

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  3. Concordo, mas se não lutares as coisas nunca vão mudar, logo, tudo continua acorrentado e encarcerado...

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  4. Mas o lutar não implica o vencer e pelear batalhas há muito perdidas apenas desgastam o espirito e matam a vontade...
    Diz-me de que serve seres o único a nadar contra a corrente? Achas que sairás do mesmo lugar ou que o curso de água mudará? Sonhos e desejos temos todos, e a vontade de pelear existe... mas para que? Não deveremos nós escolher as batalhas que lutamos, não deveremos pesar as possiveis consequencias e possibilidades? Deveremo-nos jogar de cabeça para o amor, arriscando-nos a sermos o único de cú no chão e de cabeça rachada...? Acho que não...

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  5. Se não arriscas não sairás do mesmo lugar, nem nunca saberás se és o único a nadar contra a corrente ou se tens companhia :)
    Se pensares nas consequências e possibilidades nunca vais avançar e ai sim és o "único de cú no chão e de cabeça rachada"...

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...