quarta-feira, 21 de março de 2012

Todos os dias há renovações, sejam de espirito, da razão, da confiança, do amor, de cumplicidade e de tudo... Renovem-se de vez em quando, se não por necessidade, por opção... a vida ganha logo mais cor...

domingo, 11 de março de 2012

Deitei-me para dormir pensava eu...
Não sei porque, levei o computador.
Num acesso desenfreado de The National...
Deu-me para escrever...
Deu-me para divagar pelas correntes do pensamento,
E ali me perdi...
Quando a musica chegou à Bloodbuzz Ohio,
Mudei... não por não aguentar...
Mas mudei, apenas por mudar... por não sentir essa.
Veio o bom inverno com a sua delicadeza...
A Blindsided humedeceu-me os cantos dos olhos,
Mas segurei as lágrimas, para mim tão valiosas.
Recapitulei o que já havia vivido, em flashes minusculos...
Mas depressa me lembrei... que as lágrimas tiveram justificações.
E que o facto de elas não lá permanecerem...
Implica muita coisa!
Houve mais umas quantas do Bon Iver que ainda me fizeram tremer...
Sentir que o que atrás ficou, poderia ter tido outra história!
Mas... ICMYLMIYD... esta... teve como tiro certeiro... meu peito!
Não consegui! depois... consegui... mudar de idéias...
Houve uma pessoa que me saltou à imagem...
Houve uma pessoa que de mim não quis ficar à margem...
Esta pessoa com quem gosto de estar, deixou-me a pensar...
Deixou-me feliz na minha cama, sozinho a imaginar...
Aqueceu-me o peito com o seu mau feitio,
Peito esse que andava já demasiado vazio.
As musicas ainda tocavam, quando encerrei meus olhos...
A foto que levei comigo... foi nova...
Os sonhos coloriram-se de novas nuances,
O abrir de olhos foi lento e ansioso de olhar para a almofada ao meu lado...
Continuava vazia como quando me deitei, mas foi preenchida a noite toda com a tua presença.
Os sonhos foram diferentes... o passeio pela praia foi solitário...
O Giga... arrastava-se atrás de mim a queixar-se das patas,
E a prancha que eu carregava era grande... mas minha...
Os passos estavam mais lentos que hoje em dia,
Como o Giga, também eu envelheci...
O que vivi, chegou para aprender, depressa esqueci!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cada dia que passa... aprecio algo novo...
Uma chuva desejada, o olhar de um corvo...
Uma gota de água, pequena fonte de vida...
Um cruzamento, decisão incorrida...

Mas algo se apresenta com outro brilho,
Algo, no chão, perdido num trilho...
Jóia que luz, nesse trilho perdido...
Pedra para uns, tesouro de alguém sentido.

Numa revelação aparentemente turva,
Esfreguei os olhos de repente...
Serias tu no final daquela curva?
Ou apenas uma miragem ausente...?

Pois de que serve tal caminho?
Se apenas serve para caminhar sozinho...
Para ir ao teu encontro, te beijar e regressar?
Correr ao teu encontro, e talvez me perder... me achar...

São sonhos recorrentes estes dos passos que dou,
Reparo no peso que carrego nestes passos...
Perco-me por vezes sem saber bem quem sou...
Relembro-me do peso, do que me fazes... e logo sei...

Que o objectivo não será o destino...
E que nem sempre o caminho percorrido, tem de ser clandestino...
Caminha com orgulho na vida e ambição,
Ignora pequenas pessoas e louca sedução.

Não te deixes abater com infelizes momentos,
Pois todos erramos em alguma altura da vida...
Comentários tristes, por vezes de jumentos,
Não te deveriam entristecer, isto não é uma corrida!

Sorri com vontade coisa boa,
Pois o nosso tempo voa...
E beba o néctar que lhe apetecer,
Não há-de ser por isso que te deixo de querer...! ;-)

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...