sábado, 26 de maio de 2012

If only there would be a way,
To loose myself, to be a stray.
I would maybe find another me,
Wishing I was the one I now see.

Would I be satisfied to be someone else?
Another person, a soul on the shelve...
Clarifying your thoughts...
I love who I am but hate robots...

And life has a tendency of surprising you,
It might be good, might be bad, but it's surely true...
How you look at life changes who you are,
And looking at it the right way, brights your stars.

Smile as if you have just been a father,
Breathe in the fresh air and kiss the mother...
You've just been awarded the greatest gift of all...
Now, you know love at it's purest and it's never small.

So be kind to the ones close to us...
Don't be afraid of getting in the bus.
For the voyage will start with pain,
But only in the end, will you know what you've gained.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Percorri teu corpo com o desejo nas pontas dos dedos...
E suavemente abriste os olhos que me enfeitiçam...
Era para acordar ou assim parecia pelo orvalho na janela,
Mas fiquei a contemplar o que os meus olhos cobiçam...

Nesta dormência amorosa e preguiça intrinseca,
Vou-me esticando devagar num acordar demorado...
Imaginando o que se vai passar na antes cama seca,
E ambicionando teu toque num beijo prolongado.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Foram longos os dias,
Em que o sal me tomava...
Em águas profundas,
Até minha pele me saltava...
Por fim no horizonte vislumbrei,
Um pequeno grão de areia na distância...
E assim bem devagar lá cheguei.
Com o galopar das ondas no casco,
E a expectativa de terra firme pisar...
Vazei tudo o que tinha neste frasco,
Com intensa vontade de me animar.
Mas as ondas fustigavam esta terra,
E o desembarque revelou-se complicado...
Com promessas de pomares na sua serra,
E um ribeiro de água doce movimentado...
Ainda se perderam dois botes na rocha...
Nem nos apercebemos bem como foi...
Ouvimos um estrondo alto como trovão na pedra do "olho de boi",
Já do "rabo de peixe",apenas vimos o apagar da tocha.
Na areia contamos menos 3 amigos,
Reclamados pelo mar, seus corpos perdidos...
Mas recompensados por o chão não oscilar...
Recuperamos o folego ou tentamos recuperar...
Deitados na areia a vomitar o nosso mar...
Desejando profundamente nunca mais voltar.

Agora que já temos o peito seco e o orgulho reposto,
Olhamos uns para os outros e escondemos o medo do rosto...
Ainda nos falta aventurar,
E nesta selva profunda entrar e explorar.
Coube-nos a nós encher os cantis de água fresca,
Algumas peças de fruta e com sorte carne acabada de sucumbir...
Juntamos, cada um a força que nos resta,
E olhamos para a montanha que temos de subir.
Enfrentamos juntos tudo o que possa surgir...
Ignoramos tudo, onde cada passo custa mais do que temos...
E nem quando o povo hostil começamos a ouvir,
Galopante seu ruido e brutos no seu grito, não nos demovemos.




domingo, 20 de maio de 2012

Abro os olhos ainda com algum receio,
Da antecipação, da luz que não veio...
Prolongo este despertar por prazer...
Numa vontade deste calor manter.

Mas teimosos os raios me cegam,
Mesmo ténues com a luz que carregam...
E o despertador que já tocou...
Ao bater na parede, se calou... quebrou...

Parece que faço o que for necessário,
Para que este aconchego não acabe...
Comodidade que passou a bem primário...
E tão bem que me sabe!

Num piscar de olhos, retorno ao adormecer...
Ao deitar-me ontem na cama... a teres feito meu corpo tremer.
E suspiro por te ver a meu lado,
Bem perto de mim, num olhar quase desfocado...






sábado, 19 de maio de 2012

Como o tempo tem mania de nos fazer rasteiras...
Como o que achámos ontem se altera hoje e como o que achamos hoje, se pode dissipar amanhã em multiplas hipoteses, cada uma mais dispar e diferente que quaiquer outras possiveis noutra altura da nossa vida...
A vida é mesmo assim... a sua imprevisibilidade é a força que nos rasga um sorriso acentuado nas bochechas, é o aperto que nos dá a distância daqueles que nos são queridos, é o reviver de recordações, de emoções... é o correr do ar que nos arrepia num segundo e a mesma corrente de ar que nos arrefece no segundo seguinte... a sua imprevisibilidade, a sua força e surpresa... fazem-nos viver! :-)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Há, indubitavelmente...
algo mais forte,
Que nos prende...

Há, indubitavelmente...
vida repleta de sorte,
que à procura de outro Norte...
Por amor se troca, se vende.

Há, uma certeza crescente...
Que se mostra em calor.
E mesmo em corpo ausente...
Deixa os arrepios, os sussurros... o amor.

Cimentamos sentimentos com beijos,
Neste rodopiar de vidas...
Neste malabarismo de desejos...
Em caricias por ambos sentidas.

E delineamos projectos,
Nestas telas ainda virgens...
Contemplamos falsos tectos,
Em angulos que antes eram rectos.

Hoje a visão é difusa,
Mas ao longe perfeita e limpida...
A mente farta de estar confusa...
Gritou alta sua voz, firme e decidida!

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...