sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cada relação que acaba...
Deixa um buraquinho na minha alma.
E nas letras da nossa fábula,
Foi onde perdi a minha calma.
Por demasiado querer,
Fui cego surdo e tapado.
Foi preciso para aprender,
O amor não pode estar só num lado!
Outras lições de vida,
Devem estar ao virar da esquina.
Como a prometida,
Estar apenas na mente de quem imagina.
Não desisti de acreditar...
Não desisti de poder vir a amar...
Mas ganhei perspectiva e discernimento,
Já sei analisar melhor o momento.
Guardo-me atrás destas muralhas,
Até ser altura melhor...
Molho umas toalhas,
Para até lá aguentar o teu calor...
Vou ficar aqui resguardado,
Até porque nem sei se vai algo acontecer.
Mas com a tua presença fico incomodado...
E sem ela parece que vou desvanecer.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Acordei a divagar nos meus pensamentos. Já que o despertador hoje não fazia parte da equação a transição do sonho para os pequenos raios de sol que furavam as persianas foi feita devagar, sem impulsos externos e  numa cadencia suave. Com tanto que há sempre para fazer, deixei-me espreguiçar na tua imagem mais uns minutos e percorri o teu corpo como se aqui estivesses com os meus lábios. Essa sensação de desejado dá animo a alma e faz-nos sorrir... estejas onde estiveres... sabes que és desejada e que te envolvia nos meus braços longe de tudo o resto mas perto do que é importante.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Hoje acordei com o teu cheiro,
E de olhos fechados eras tu que abraçava.
Soube tão bem que não podia ser verdadeiro,
Pois era na almofada que tocava.
Demorei a abrir os olhos para deixar entrar a luz,
Porque sabia que assim que o fizesse.
Por muitas voltas que na cama desse,
Desaparecia esta musa que me seduz.
Acordei mesmo assim com animo,
E num segundo vesti o meu sonho numa tela.
Agora sigo ao teu caminho...
Para veres o quanto te acho bela.
Estou tão distraído que nem comi,
Depois de tudo o que já ficou feito.
Tenho de deixar de pensar em ti,
Pois não sobrevivo deste jeito.


sábado, 16 de abril de 2016

Acordo e reparo que te chamo inconscientemente... há em mim dias que se revivem ao acordar. Mas tu não estás cá e essa certeza que se define é para mim absoluto silencio e paz. O que foi no passado não carrega para sempre os sentimentos... como é que eu já consegui viver tantas coisas diferentes e sempre tão distinto de mim?
Hoje é um daqueles dias em que abençou-o o acordar do guerreiro, o despertar dos instintos e das capacidades não moldadas pelo aceitável do outro... prepara-te mundo... cá vou eu! E vou de garras de fora, de boca arreganhada, capaz e confiante de tudo vencer!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Hoje, vim cá para transcrever...
Para passar para esta janela o que senti.
A verdade é que não me está a apetecer,
Falar sobre o que já vivi.

Prefiro tentar enveredar por outros caminhos,
E mergulhar noutros mares.
Pois nem tudo é sobre o que sentimos,
Já que na vida há tantos azares

Não tem sido fácil o meu re-erguer.
Com os pés plantados nesta terra,
Mas com os olhos no futuro tento ver,
Tudo o que a vida me reserva.

Já acalmei esta minha sede de plenitude.
Já comecei a inspirar sozinho e com vontade.
E continuo apesar do que dizem na juventude,
Foco-me no trabalho mas é o mar que é minha metade.

O sol já brilha e com ele traz um novo calor.
De ter mais e querer de facto.
Ter mais alegria, vontade e esplendor.
E este meu novo pacto!

Para isso vou sair de casa a correr...
Deixar o sol brilhar na minha pele escura.
Praia que és sempre boa a receber,
Prepara-te para mais uma aventura...

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Life keeps going strong,
Unwillingly I follow...
The calm breeze of the sea,
Carries the music along,
Will this soul finish being hollow?

The seconds linger in this storm,
And the body craves for your return,
Could I ever feel that warm,
Or will I remain frozen as Saturn?

The longer we remain apart,
The worse it is to reconnect.
Have we ripped the magic from our art?
Will our past love never again infect?

At far I ear the thunders,
They sound of your voice...
And I remember of many wonders,
And how it was your choice.

Don't cry oh eyes of regret,
For life is all but one...
Let's at least... never forget!
We've had plenty more than some.

Now the demons and angels,
Which lived in the past...
Remind me of your freckles,
And how love will never last!

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...