sábado, 9 de maio de 2020

Como para os jovens o tempo não passa...
Mas para os mais velhos ele já corre, escorre e foge...
Um dia seremos nós que vamos causar desconforto e incómodo.
Hoje que somos humanos capazes e fazedores de tudo,
Também chegaremos a ser velhos os sortudos.
Não nos vamos lembrar dos sacrifícios que fizemos...
Até porque para nós nem foram sacrifícios foram força!
Mas um dia seremos nós a mudar as realidades.
Seremos nós a aceitar as condições...
E a dizer aos nossos filhos o que aceitamos nas suas verdades.
Filhos que se tornam pais... pais ficam avós...
E os tempos que não permanecem nos nossos termos,
Mudam o que podemos aceitar como normal no nosso anormal de tempo...
Enquanto os filhos ganham a força que perdemos e a vontade que tivémos,
Somos sombra parca aos nossos olhos dos nossos pais,
Mas colossos de momentos familiares aos olhos dos filhos...
A dualidade de velho e novo entra em choque com os papéis...
De filho e pai, avô e neto, pessoa e pessoa...
Vamos amar mais...

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