domingo, 14 de junho de 2020

Cair do pano....

A música acabou...
As palmas ainda duram...
Há pessoas de pé na plateia,
Mas houve também aquelas que se levantaram a meio e sairam...
Nem toda a gente pode gostar...
Não foi para isso que a peça foi vivida!
Sem ensaios ou atrasos,
Foi uma obra sentida e orgulhosa...
Amparada por uns,
Criticada por outros...
Mas dirigida e produzida apenas por mim,
Pelos meus altos e baixos,
Pelas minhas inseguranças e dúvidas...
Por ti... sejas tu quem fores neste percurso...
O tempo não fez mais que ritmar esta história,
Esquecida em breve por todos vós...
O que não levou a que não fosse sentida...
Aliás, foi tão sentida que o amanhã era pouco importante...
Já que apenas vivo no hoje...
E é o hoje que incentiva esta viagem,
Com início, meio e fim regido pelas refeições do dia,
Mas que se vão colando os fins aos inícios...
E fazendo uma história mais longa,
Carregada de emoção, sensação, dor e amor
Somos o que snetimos em alturas da nossa vida...
Agora sou pouco ou nada...
Asim quero deixar cair o pano,
Deixar terminar este ato...
E ficar na escuridão apenas mais um bocado.

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...