segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Sunset

Naquele instante em que o sol se esconde no mar...
Agarrei-te com maior fervor, num abraço interminável...
Acho que nunca soube o que seria amar...
Mas sei agora que uma vida sem ti seria insuportável...
Não obstante a riqueza da vida e que a natureza tem...
Como poderia eu apreciar fosse o que fosse em pleno,
Se nem imaginar minha vida consigo, contigo sem...
Deixarei a beleza do mundo entrar, apalpando seu terreno.

O sol escondeu-se, mas sinto o seu calor ainda...
Ele escondeu-se sim, mas no meu peito para ti...
Como ambicionei este momento da sua vinda,
Como ambicionei poder oferece-lo assim...
Como tudo o que tenho,
Tudo te quero dar...
Não quero que penses que o desdenho,
Nem sequer é meu para to dar...

Mas assim como o céu e a lua,
São os padrinhos dos amantes...
Exponho a verdade nua...
E encorajo os infantes...
Se é amor que sentem...
Como saberão se é verdade?
Por muito que inventem...
Tenham atenção e cuidado.

Pois o amor é um caminho traiçoeiro...
E na sua busca muitas almas se perderam...
Não precisa de ser o seu primeiro...
Mas o que é certo de ser o amor, não é de todo certeiro...
Pois por tanto querermos amar,
Que nos engana-mos a nós próprios em acreditar...

Mas não percam a esperança nesse sentimento,
Pois quando ele chegar os outros vai ofuscar...
Essa fundação será forte e rija como cimento...
Nela vais construir tudo o que queres criar.
Se já tens pilares para assentar numa base por levantar...
Não penses que é obstáculo, pois se é verdadeiro o amor, nada o vai parar!

2 comentários:

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...