As colecções que se espalham,
Pela casa, sala e quarto atrapalham...
Às vezes só me dá vontade de me trancar,
Na casa de banho e fingir não lá habitar.
As memórias que sobrevivem nas colecções...
São mais presentes que o nosso filho na sala sem calções.
Como está vivída a minha memória,
De ti sentada na cama a contar-lhe uma história.
Como me custa que já não estejas connosco...
Aperto forte que ao meu coração foi imposto.
Ele cresceu forte, sagaz e sadio,
Mas como deves saber, é bom moço, um pouco vadio.
De vez em quando sinto o vento a arrepiar,
Imagino sempre que sejas tu, a nos observar.
Queria e tínhamos tanto ainda para viver,
Mas tua saúde debilitou, não quis permanecer.
Entreguei-me para me entreter, às palavras,
Pois passei largas noites sem dormir em temperaturas elevadas.
E passeei pelas fotografias todos os dias,
Falei com elas, se ao menos ouvissem como tu me ouvias...
Como poderei alguma vez te esquecer...?
Se para isso terei de querer, deixar de lembrar, deixar de viver...
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