domingo, 25 de janeiro de 2015

Há em todos momentos mais pessoais,
Pequenos ou grandes segredos escondidos...
Ou a pergunta latente "Onde vais?"
Infiltrada e espalhada em pensamentos perdidos...

Ninguém quer na realidade conhecer ninguém...
E essa treta do realmente querer...
É algo hipócrita e falso também,
Ou não estaria eu a escrever.

O que pensamos da pessoa é realmente,
O nosso mundo e no que acreditamos...
Mas quando conhecemos um pouco mais da gente...
É que compreendemos, é que nos revelamos...

Porque na intimidade conhecemos...?
Achamos que sabemos de tudo e presumimos...
Depois de muito descobrir é que vemos...
O quanto desconhecemos onde investimos.

Já não acho que é coisa menos boa...
Não conhecer nem na realidade saber...
É como chegar e olhar pela primeira vez Lisboa,
Desde que não seja para escolher casa e viver.

Uma surpresa em cada esquina,
Com que podemos aprender...
Um sorriso que confirma,
Que isto inesperado é que é viver.

Que o quente no meu peito,
Aquece tudo à minha volta...
E que não vem só do nosso leito...
Mas que nos rodeia e nos solta.

Que os sorrisos não precisam de expectativa,
Que os abraços vêm naturais e por si só...
E que as surpresas são de ordem colectiva,
Independente de onde ou para onde vou...

Cada dia começamos a desenhar,
Planos futuros que se deixam a pairar e vaguear...
Apenas para no final do dia,
Rasgar tudo até ao próximo bom dia!

Mas acordamos sempre com vontade,
De começar a desenhar e planear...
Como é bom olhar para ti minha metade,
E saber que desejamos o mesmo para começar, viajar...

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