sábado, 9 de janeiro de 2016

Sabias que as tuas palavras silenciosas são pesadas e tão carregadas de sentimento que me gritam nos teus sussurros privados em que sinto os teus lábios a encostarem-se ao lóbulo da orelha que se arrepia... o calafrio já percorreu o deserto do nada protegido pelo dragão e chega agora à base do pescoço... Como pode o sentimento ser tão palpável, tão facilmente colhido apenas de pensar em ti... apenas de considerar se errei ou se poderia ter feito as coisas de maneira diferente...? Como pode um erro ser tão devastador e dilacerante? Como pode, algo com que determinaste a vida e a forma que levas alegria dela ser determinado por um baixo de uma fase ou uma escolha infeliz numa altura menos boa....? As repercussões  estão muitas vezes escondidas, refundidas da decisão imediata que procura a tua estabilidade, a tua essência e determinação na procura dos objectivos... mas a escolha é sempre tua... mesmo que em detrimento da tua liberdade da tua força impulsionadora que te direcciona para onde no fundo, apenas tu, queres ir...
E fico novamente a contemplar o vazio... a olhar para o passado e a agarrar-me a toda aquela felicidade que tivemos, que procurámos ambos e que na realidade, nunca chegámos a encontrar... mas pensámos que sim, que a pesquisa tinha acabado, que gostávamos tanto um do outro que considerámos ficar para sempre juntos... mas foi diferente.... deve ter sido grande o meu erro...!

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...