Mais um segundo, nestas contas em que o resultado é indiferente...
Segundo me sinto eu nesta corrida de dois...
Se ao menos me confrontasses... me olhasses de frente.
Não ficava eu aqui a imaginar se existiria um depois...
Entretenho-me com o som das ondas do mar,
Na vã tentativa de não te ver cada vez que fecho os olhos...
Mas a saudade teima em persistir, em não acabar...
Gostaria de saber se iria partir ou ficar até sermos velhos...
Mas pouco vai fazer diferença nesta deriva de rumo.
Inspira fundo e relembra-te do bom que foi viver...
O toque na mão um do outro, no parque o cigarro e seu fumo...
E de como tudo o que tínhamos imaginado ficou por dizer.
sábado, 23 de janeiro de 2016
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