Vamos erguer edificios e construir muralhas...
Fortificar o centro e tomah-lo como coracao palpitante desta cidade...
Vamos construir em talha e criar canais para nos movimentarmos...
Com rapidez para a vermos ainda com alguma idade...
Nao esquecer que a erguemos com areia...
E descurahmos tanto as fundacoes como o terreno.
E tao facilmente se pode quebrar esta teia...Se o que sentirmos nao for assim, tao intenso e pleno...
Vem o mar agitado e revolto ah distancia...
Onde o vento se abriga nas encostas molhadas.
Sorrateiro vem com proposito escondido em alternancia,
Aguentarao as nossas muralhas? Ou acabarao derrubadas?
Chegou a intemperie antecipada de emocoes,
Que arrasta com ela ondas, naufrahgios e galeoes...
Serah esta a tempestade mais que anunciada?
Nesta linha, talvez possivel e ambicionada...
Diluvios e ventos trazem a cidade ao fim,
Em derrocadas emocoes que nao se prendem em mim...
Tristes, nao chegaremos sequer ah nossa ceia...
Porque construimos as nossas muralhas em areia...
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