sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os braços estão pesados...
Os corpos cansados.
A corrida acabou...
Mas o suor ficou...
Como se a vida me tivesse sido roubada,
Caio no chão, alma inanimada.
A porta bateu...
O que era, morreu!
Ainda estou prostado no chão...
Agarrado ao peito...
Levaste contigo meu coração...
Maltratado e sem jeito.
As palavras que me disseste,
Foram grilhões nos meus pulsos...
Mas deve ter sido o que sentiste,
Em discursos muito confusos.
Carregaste tanto a minha alma de culpa,
Que nem a cabeça consigo levantar...
Deve ser teu ponto de vista que deturpa,
O quanto estavas a falhar.

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