quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Meus beijos percorrem-te...
As mãos... parece que deslizam...
Nossos sons envolvem-te...
Será que hoje fez calor?
Liberto um suspiro no teu ouvido...
E mesmo mal conseguido...
Tu sabes... o nosso olhar é cruzado!
E o tremor invade!
Os arrepios sucedem-se...
Outros sons impedem-se...
Cada toque dos teus lábios molhados...
Levam-me à estratosfera e tu ris-te...
Nesse beijos exacerbados...
Veio o teu arrepio sentiste?
Os suores frios vieram comigo de casa.
Disso não me surpreendo.
Mas donde vem esta brasa?
Que tem vindo aquecendo...
As garras não me relaxaram...
E assim que me agarraram.
Só me quis entregar,
Só me quis esquecer de tudo o resto...
Não era eu... nem eras tu...
Mas nós ardiamos...
As tuas unhas ficaram cravadas...
Meus dentes rangiam de prazer.
Nossas almas estavam alteradas,
Pelo que estávamos a fazer...
Dançavam num ritmo latino,
E nós rebolávamos sem querer saber.
Ai como eu te deveria esquecer...
Mas para isso não precisarei de querer...?

Sem comentários:

Enviar um comentário

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...