domingo, 18 de outubro de 2015

O refugio é duro,
As frases frias...
Deste ser puro,
Sorriso merecias.
A história não é convincente,
Os detalhes sórdidos...
Penso que estou demente,
Teus são esses desejos mórbidos.
Abro o olhar,
Perscruto o horizonte...
Se um dia voltarei a amar...
Haverá ainda água na fonte?
Neste pára arranca que se arrasta,
Sou actor mudo ou cineasta...
Não sou autor ou escritor da peça,
Sou eu e só isso não basta.

Abro meu peito cada vez que me vejo em alguém...
E ignoro tudo o que já me aconteceu.
Mas não sou só eu, és tu também...
Nessa relação em que um coração morreu.

Depois passo dias a coser os bocados,
Os dias tornam-se em semanas e meses...
Até sarar os pontos e ambos os lados.
Enquanto me esqueces...

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