quinta-feira, 24 de setembro de 2015

That's it... that's all!!!

Somos um saco de recordações antigas, recortes de jornal e bilhetes contorcidos de terem ido à máquina ou à água num ou noutro mergulho mais descuidado, pulseiras de festivais, polaroids, rótulos de garrafas e desenhos. Chegamos ao final do dia e o que acharmos (nesse dia) que vale a pena lá estar, vai para dentro do saco. Este saco... vamos carregar a nossa vida toda... Nisto, fazemos decisões levianas e julgamos mal... como sempre iremos fazer sem conseguir enxergar o cenário todo mas sim aquele que se nos aparece em frente dos olhos apenas. O tempo passa... o saco enche... e mais à frente... encontramos alguém que nos pergunta se somos o Pai Natal...? O estranho não é o saco que carregas nem o seu tamanho... o estranho é esse olhar que te perscruta enquanto como se numa via rápida estivesse e que te acerta mesmo no ponto frágil e sensível que tu sabes que carregas sem sequer perguntar onde está o saco que essa pessoa deveria carregar... sim, porque se ele não anda contigo e se o pudeste deixar em casa... é porque está demasiado carregado para andares com ele e isso mostra muito mais... somos o que somos! Sem vergonhas, sem lamurias, sem tremores de ter errado... sou tudo aquilo que fiz que me levou até este ponto, do qual... não posso verdadeiramente criticar, porque estou contente... não com o que consegui... mas quem sou! E em todas as escolhas em que tive discernimento suficiente para jogar para dentro do saco as memórias que carrego e que me marcaram.

Não vou continuar a olhar para trás a pensar o que poderia ter sido... vou olhar para a frente e esperar que venha o que vier... que venha com mais garra, que venha com mais vontade, que venha com mais amor, que venha... que venha sempre e todos os dias, mas que venha...

1 comentário:

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...