Não me quero rever em ninguém,
Nem esconder quem sou... porém,
Não te quero assustar, nem mentir...
E quanto ao sentir... quero fazer-te rir!
Quero criar sorrisos sinceros,
Em momentos intimos, se preferes.
Quero que me agarres a mão na rua,
Mas inesperadamente como se fosse tua.
Gostava de sem saber te ver chegar,
Surpreenderes-me com um beijo devagar.
E num piscar de olhos arrebatares meu peito,
Sim, o que se esconde aqui quase sem jeito,
Cada vez que te ve chegar...
De tão escondido alterna para do peito saltar...
Pois esse olhar que só tu trazes,
Perdido nas atitudes difusas que fazes...
Faz minha pele arrepiar, como se me penetrasse.
E dentro da minha alma se completasse.
Este pequeno tremer de emoção,
É apenas o incómodo de sensação.
Um evitar de mágoa e dor,
Que se resguarda atrás de um muro sem cor.
Será que se torna mesmo um medo de viver...?
De me entregar e do teu amor colher?
domingo, 30 de março de 2014
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