quinta-feira, 19 de julho de 2018

Devagar mas num ritmos estável,
Construo aquele castelo que há uns tempo foi abaixo.
É um sonho quase palpável...
Depois de tanto tempo com as paredes em baixo.
É nas suas muralhas que estavam as fotografias,
Tanto no lado de dentro como do lado de fora.
O amor era tanto que tinha que o mostrar a toda a gente, todos os dias...
E a tua beleza era e é para mim ainda o que me cora...
Não consigo entender o que andaste a fazer...
Enquanto eu me mostrei sem filtros e sem máscaras.
És alguém que não consigo reconhecer,
E que deixou em mim grandes escaras.
Estupidamente não consigo evitar me lembrar,
Os doces acordares, a Carolina a saltar para a cama...
Eu que me levantava para te ajudar e a levar,
De onde surgiu tamanho trama?
Que fiz eu para me destruíres os sonhos conjuntos?
Construídos por ambos em desejos profundos...
Ou pelo menos assim o fizeste parecer,
E hoje apercebo-me que nunca me quiseste manter...
Que usaste o que achavas que devias e podias,
Alteraste tudo o que conseguiste em mim...
E assim foi numa ilusão muitos dos meus dias,
Ilusão que terminou enfim...

Mesmo que ainda te procure,
Mesmo que te deseje...
Não me vou mais anular,
E aprendi a minha lição...
O amor nunca é amor que dure...
E aquele beijo...
Serviu apenas para me enganar...
A mim e a este coração.

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