segunda-feira, 23 de junho de 2014

Há dias assim...

Há dias assim,
Em que nada está bem em mim...
Houve sem dúvida intervenientes tristes envolvidos,
E problemas que na verdade nunca foram resolvidos.
Mas não há-de ser por isso que serei diferente...
De mim... não de outra gente.
As nuvens que assombram o verão,
As noites mal dormidas nos lençois enrolados...
A procura do inicio da sensação...
E os pensamentos com emoções misturados.
Porque é que tudo há-de ser simples e sem problemas?
E não havemos de complicar algo que é básico...
Se o que precisamos é de levantar dilemas...
E alterar tudo o que sentimos e é práctico...
Todos nós sentimos e ao agir em consonância...
Aumentamos ou perdemos nos assuntos importância.
Mas o pior não é o que se passa ou se fala...
O pior é sentir que ao falar a alma se cala.
Que a magia se esconde num ombro recluso...
Que em vez de exteriorizar, fico resguardado, obtuso...
Mas como deixar de pensar?
Fechar os olhos e esperar... aguardar...?
Também de que serve a ansiedade?
Pois esperar o que faz é desgastar e criar idade...
Na indecisão do que se pode fazer...
Nada se revela, nada que implique crescer...

1 comentário:

I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...