E de volta depressa se revolta,
Este grito mudo que me silencia.
Transtorna com essa raiva que se solta,
E que terminou em mim um dia.
Acabou com a morte da esperança,
Acabou com toda a vontade de viver.
Foste tu ou serei eu com esta lança,
Poderei eu poder em paz morrer?
Mas as memórias como pesadelos,
Da perfeição que já foi.
História que é história em novelos,
Que me come e corrói.
Mas o que mais dói é mesmo saber,
A plenitude que talvez tenha sido minha apenas.
Serei cego demais para conseguir ver,
Ou é a minha alma que envenenas?
Foste mas ficou algo aqui,
E não foi a perfeição que tivemos...
Mas funcionava para mim,
Servia para crescermos.
Que se foda agora a expectativa,
Do que queremos para nós.
Que haja mais dessa bebida,
E se silencie esta voz.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
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