domingo, 17 de agosto de 2014

Já passa do meio do verão...
E mesmo assim o calor não regride...
Custa-me sentir esta sensação...
Dos kms que não me permite.

Alcatrão envenenado,
Que me afastas e consomes...
Aqui permaneço alterado...
Uma sombra do que fomos...

Mas que melhor invenção,
Se é que existe, que a memória?
Onde seguro momento em emoção,
E pormenores recorrentes de história.

Nada poderá suplantar,
Essa memória que ficou gravada...
Desde que não se possa olvidar,
A luz da alvorada...

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