quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Crossing over..........................................


Que levamos nós desta vida quando ela acaba? Que animosidades é que nos recordaremos quando estivermos a fechar os olhos pela ultima vez? Será que vemos aqueles que são importantes para nós ou remeter-nos-emos a um qualquer passado distante que subitamente nos salta à memória imediata? Haverá alguma lógica ou propósito na passagem da vida? Somos criaturas emergentes de uma consciência global que partilhamos, sendo em valores ou conhecimento, partilhamos um mundo pálpavel e fisico, mas dividimos um espaço metafisico de pensamentos e consciências que nos mostra que não somos assim tão diferentes uns dos outros... pensamos e sentimos coisas muito similares com ambientes diferentes de terras tão dispares como Itália e Nepal... amamos, gostamos, odiamos, desprezamos entre mil e um sentimentos que partilhamos...
Apesar desta consciência global que partilhamos, que nos mete medo por sabermos de mil e uma situações que nunca nos aconteceram, mas que já ouvimos falar e sabemos, pela consciência global que pode acontecer... temos uma individualidade em nós sempre muito latente, sempre muito em cima da pele, que não nos permite por vezes voltar atrás, ou esconder um sorriso sincero... somos como somos, e quem gostar de nós, tem de o fazer pela pessoa individual e não pela consciência global que essa pessoa possa ter ou partilhar... o amâgo de cada um é único e intransmissível, inconfundivel e perceptivel aos olhos daqueles que nos conhecem...
Assim, pela individualidade, será que no momento em que passamos aquela fronteira que nos arrefece o corpo e nos enrijece os musculos, partilhamos os mesmos pensamentos, poderemos nós achar uma lógica de pensamento na morte?

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...