sábado, 7 de março de 2020

Prendo-me no teu cheiro...
Na vontade que tens de me ver.
E sendo verdadeiro,
Não te quero esquecer...
Os dedos fogem-me para as palavras,
E a imagem de ti ocupa tudo...
Que me dera que fossem forçadas,
Ou silenciadas num grito mudo.
Já não sonho...
A tua ausência faz com que seja tortura.
E os olhos onde os ponho?
Já que não te vejo nesta aventura...
Vou dançando nas entrelinhas,
Enquanto te passeias neste pensamento.
Era sempre a sorrir que vinhas,
Enquanto eu imortalizava o momento.
Agora quero voltar atrás até onde...
Onde deixei o coração queimar-me a alma,
E este sentimento que se prende,
Retira de mim qualquer calma...

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