terça-feira, 7 de junho de 2016

Hoje acordei com uma sensação diferente.
Foi uma sensação que me obrigou a ficar mais tempo com a cara na almofada apesar de já não dormir mais... a pensar, a digerir as palavras que foram ditas, as expectativas que foram gentilmente criadas e o curso de acontecimentos que se vão originar daqui em diante.

Não vou negar a ansiedade ou o nervosismo mas também não vou combater aquilo que sinto que quero fazer...

Todos os dias antecipamos confusões e problemas, discussões e dilemas, apenas para não darmos importância ao que é mesmo importante. Prendemo-nos com o que é esperado e ficamos nesse registo, sem nunca pensar no que será o melhor para nós e seguindo a tendência natural de entrosamento social.

Somos todos filhos do imprevisto e da decisão espontânea Somos todos elementos sensoriais que procuramos o conforto num especifico ombro ou abraço. E que é um de nós apenas? Uma metade procurando a sua outra metade... uma vida lutando pelo melhor percurso possível no seu ponto de vista, tomando as decisões que considera ser as melhores e nem sempre as mais fáceis como os outros podem pensar...

Da nossa vida, podemos esperar apenas apoio daqueles que de nós gostam, mesmo que por vezes essas pessoas que tanto amamos não o saibam demonstrar, decisões difíceis todos os dias, tristeza e morte esporádicas e uma pessoa que entenda o nosso ponto de vista, que consiga sorrir mesmo quando é para chorar, que não largue o abraço que já dura há demasiado tempo mas onde as lágrimas não pararam ainda de cair.

E quando chega essa pessoa... tudo se torna mais suportável porque os momentos de alegria, mesmo que compassados e afastados conseguem equilibrar a balança do destino, das probabilidades astronómicas de felicidade.

Vamos olhar para a frente e mesmo que tenhamos de caminhar para trás, o caminho que depois começar-mos será novo e despido de todo o pó levantado que não nos deixava enxergar o destino.




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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...