sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Já corremos outros montes e vales mas nada como o que se nos apresenta... com as pernas cansadas e o fôlego morto mudamos as vontades imediatas ao olhar para o objectivo... mas forçamos caminho... pé ante pé galgamos centimetros que irão fazer kilometros quando combinados e em cada inspiração deste ar rarefeito temos de nos convencer que fazemos o correcto, que todos os objectivos devem ser alcançados... almejamos que quando os concretizemos, que algo prodigioso se revelará mas sabemos que normalmente nada do que é esperado realmente acontece e a desilusão e desespero instalam-se antes de traçarmos um novo objectivo onde nos convencemos que será de todo diferente do último... muitas vezes nos sentamos para recuperar o ar que não nos chega na travessia e o objectivo distancia-se... de cada vez que baixamos a guarda não sei se é o tempo ou qualquer outro interveniente na história, como a própria vida que não espera por ninguém, certo é que tudo se complica... quando nos sentamos para descansar nunca nos apetece voltar a caminhar a não ser que a ansiedade tome conta de nós e ainda tenhamos aquele fogo que lentamente vai crepitando e alimentando a chama que incendia o desejo de sentir essa concretização, de atingir essa meta proposta.

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...