Antecipando a bonança,
Atravesso a borrasca...
Continua a esperança,
No marinheiro que se enfrasca.
Timoneiro de parca fé,
Contra ondas de tremelga...
Mal se aguenta em pé,
Mas seu espirito não verga.
As vagas amontoam-se,
Na proa que mal se vê...
Quando marinheiros afogam-se,
Ninguém sabe bem porquê.
No bater que se pensava...
Cujo casco não aguentava...
Há um ritmo que se impõem,
Do passado que já foi...
Agora levanto a cabeça...
E aguardo que a mesma esqueça.
Todas as vagas onde me perdi,
E tudo o que senti e vi.
No horizonte lá ao fundo,
Esconde-se um futuro incerto...
Mas também no mar profundo,
Que está aqui bem perto.
Sorrio num esgar confuso,
Sem saber para onde virar o leme...
Contra as vagas a proa abuso,
Neste corpo que nada teme.
E avanço em tua direcção...
Cavalgando este mar infinito.
Levo na proa meu coração,
Neste mar que já foi bonito.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
No vislumbre ténue de um final,
A epopeia recomeça num interlúdio...
E poderia nem parecer tão vil ou mal,
Mas tal sentimento permanece em repudio.
Um colher de sentidos,
Uma forma inesperada...
Em braços perdidos,
Esqueci minha amada.
Mas cheguei onde a deixei,
Num salto desconhecido...
E para sempre recordei,
Esse sentimento de perdido.
Nem fechar de olhos,
Nem fechar de alma...
Tenho amor aos molhos...
Mas não tenho calma.
E a pressa mata,
Numa ansiedade de calor...
Mas é preciso lata,
Para aguentar este fervor.
A epopeia recomeça num interlúdio...
E poderia nem parecer tão vil ou mal,
Mas tal sentimento permanece em repudio.
Um colher de sentidos,
Uma forma inesperada...
Em braços perdidos,
Esqueci minha amada.
Mas cheguei onde a deixei,
Num salto desconhecido...
E para sempre recordei,
Esse sentimento de perdido.
Nem fechar de olhos,
Nem fechar de alma...
Tenho amor aos molhos...
Mas não tenho calma.
E a pressa mata,
Numa ansiedade de calor...
Mas é preciso lata,
Para aguentar este fervor.
domingo, 6 de julho de 2014
Sabes que também és lido...?
Vezes e vezes repetidamente...
Tantas dessas sem sentido...
Em pensamento exigente.
A procura da mensagem,
Se é que a há em tudo...
Ou a fuga da coragem,
Que se esconde em grito mudo.
Ao menos que dê tema...
E que se fale acerca do que se pense.
Mas que não vingue como lema,
Neste mente que o cansaço vence.
Não caminhes noutra direcção,
Quando teu corpo te trai...
E volta para perto coração...
Fecha-o bem senão ele cai.
Vezes e vezes repetidamente...
Tantas dessas sem sentido...
Em pensamento exigente.
A procura da mensagem,
Se é que a há em tudo...
Ou a fuga da coragem,
Que se esconde em grito mudo.
Ao menos que dê tema...
E que se fale acerca do que se pense.
Mas que não vingue como lema,
Neste mente que o cansaço vence.
Não caminhes noutra direcção,
Quando teu corpo te trai...
E volta para perto coração...
Fecha-o bem senão ele cai.
sábado, 5 de julho de 2014
When I am silent, I have thunder hidden inside.
Como num desfile desordenado,
Fogem-me pensamentos soltos...
E num espirito encalacrado,
Enclausuro momentos revoltos.
Esta sensação que fervilha,
Na ponta dos meus dedos...
Suscitam a maravilha,
De aprender os meus medos.
Ainda nada aqui dentro há...
Que me acalme a alma...
E por muito que o pensamento vá,
Por bem menos se instaurou o trauma.
Já cansado de nada poder fazer,
Resigno-me ao silêncio do ar...
Estes pensamentos que me tentam entreter,
Mas que me continuam a assombrar.
Mais uma vez de nada serve falar...
E explicar o que se está a passar...
Papel, age como meu confidente...
Já que o meu amor está ausente.
Sei que em ti posso confiar,
E que manténs o que digo pessoal...
Por isso continuo a escrevinhar,
Espero que não leves nada a mal.
Fogem-me pensamentos soltos...
E num espirito encalacrado,
Enclausuro momentos revoltos.
Esta sensação que fervilha,
Na ponta dos meus dedos...
Suscitam a maravilha,
De aprender os meus medos.
Ainda nada aqui dentro há...
Que me acalme a alma...
E por muito que o pensamento vá,
Por bem menos se instaurou o trauma.
Já cansado de nada poder fazer,
Resigno-me ao silêncio do ar...
Estes pensamentos que me tentam entreter,
Mas que me continuam a assombrar.
Mais uma vez de nada serve falar...
E explicar o que se está a passar...
Papel, age como meu confidente...
Já que o meu amor está ausente.
Sei que em ti posso confiar,
E que manténs o que digo pessoal...
Por isso continuo a escrevinhar,
Espero que não leves nada a mal.
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