quarta-feira, 23 de abril de 2014

Poderia mudar o caminho,
Curvar acentuadamente e fugir...
Mas para que mudar isto sozinho...
Quando o que quero é ir ter contigo e sentir.

O tempo que sempre foi volátil e inconstante,
É tortura que se insere pouco a pouco...
E neste alma que já foi deambulante,
De tanto gritar amor fiquei rouco.

Ainda agora me agarro ao peito,
Quando falas devagar na minha direcção.
E quantas vezes fiquei eu sem jeito...
Por não saber lidar com esta sensação?

Podes pensar o que quiseres do passado,
Mas nunca vai deixar de o ser...
Certo é que foi ele que me deixou alterado,
Por em ti, meu reflexo conseguir ver.

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