Sopras com terrível força,
Quebrando galhos e troncos...
Tão forte que parte a louça.
Quando entram pela janela soltos,
Esses troncos...
Parece que anuncias o fim,
Mas parece tão confortável...
Que não deve ser para mim,
Presumo que não seria tão amável...
Esse fim...
Depois de ter tratado dos imprevistos,
Deleito-me com a tua chegada...
Aguço e desperto os meus sentidos,
E acorda esta alma desejada...
Que o bater das gotas,
Seja o prelúdio de vida a chegar...
Assim como notas soltas,
Todas juntas uma música vão formar...
As plantas regojizam-se com esse alimento,
E eu amo ver a vida acontecer...
Assim vou aproveitar este momento,
E deixar a chuva sobre mim escorrer.
Pois como uma planta, eu não sou mais!
Desejo a água sobre mim também assim...
Que estas raízes fiquem sempre iguais,
Que nunca conheça esse fim!
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