segunda-feira, 2 de abril de 2012
É engraçado como na vida, acabamos sempre por pintar por cima daquele primeiro quadro em que nos auto-desenhamos. Vamos nos re-inventando enquanto pintamos e da nossa criatividade surge uma cor nova que traça antigo desenho, que se auto intitula como mais relevante ou necessário para o momento, apenas para quando se vê colado à cor original no quadro, se aperceber que mesmo contra seu desejo foi alterado o seu tom unico, para outro apenas mais raro, mais inconcebivel de ser criado sem ter bagagem.
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