quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Hoje aqui passei para deixar um Alo,
Breve acenar de amigo que sou,
Hoje aqui passei para vos dizer,
Que somos o que somos para viver.

Não procuro explicações,
Ou teorias lógicas que seja,
Como lidar com emoções?
Numa força que fraqueja...

Memórias de pequeno,
Me saltam à imagem,
A brincar na alameda
E os lanches que nos trazem.

Ou o dia da carrinha,
Parecia enorme e quadrada,
Agarrado à priminha,
Que também estava assustada...

Vieste-me resgatar da caixa,
De madeira lembro-me bem,
De farpas afiada onde paguei a taxa,
Da minha pele esfolada também!

Entre mil e outras alturas,
Sempre fui seguro do que sentes,
Mesmo com essas loucuras,
E nunca pelos presentes.

Mas a segurança de filho,
Amado, desejado e querido,
Essa sempre bem latente,
Sempre longe... Sempre Presente!

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