Como a poesia é um escape...
Que se prende nos dedos, que não se largue...
E em ler palavras diferentes nos apetece sentir...
Nos apetece escrever e nas mesmas palavras discorrer.
Mesmo quando o tempo teima em se apressar,
Há emoções que insistem em se mostrar.
Como em antecipação da viagem que nos separa,
Em que puxo fogo à cama que me abriga... e que me castiga...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Sinto necessidade, mas as palavras teimam em ficar...
E ficando, amargam-me a boca, fazem-me a voz rouca, tenho de as expulsar...
Coloco-me no foco da questão, como sempre, marcado pela emoção...
Neste pouco jeito de escrever, o que realmente quero, o que tenho para dizer.
Assim escorro nesta falta de nexo, nesta pesquisa de léxico, onde gosto de me perder...
Inequivocavelmente, sou pessoa pensante, sem voz sonante no meu mundo.
Não gosto de assim pensar, que no meu mundo pouco mando... mas será assim tão relevante mandar?
Este doce sabor de ir à deriva, num curso limpido e sem malicias...
Esta agradável sensação de poder cair da jangada e ter pé, conforta-me...
O calor que se vai propagando pelo corpo é trazido pelo beijo que o sol me presenteia e o equilibrio da jangada é apenas mantido por me acompanhares nesta deriva que nos transporta.
Não ouço nada que não sejam os passarinhos num trauteante chilrear, num assobio frenético de romance e o cheiro das flores enebria e alisa as águas que nos transportam suavemente.
Como uma fonte, cada gota que embate na jangada emite uma vibração, um som... tão relaxante... tão bom!
O sorriso continua a estar aqui estampado... neste curso que me sossega... não vislumbro quedas de água no meu caminho, nem rápidos que me agitem... senão os rápidos que aceleram meu coração ao te ver, apenas virando a cara no nosso "tanning process" privado... :-)
E ficando, amargam-me a boca, fazem-me a voz rouca, tenho de as expulsar...
Coloco-me no foco da questão, como sempre, marcado pela emoção...
Neste pouco jeito de escrever, o que realmente quero, o que tenho para dizer.
Assim escorro nesta falta de nexo, nesta pesquisa de léxico, onde gosto de me perder...
Inequivocavelmente, sou pessoa pensante, sem voz sonante no meu mundo.
Não gosto de assim pensar, que no meu mundo pouco mando... mas será assim tão relevante mandar?
Este doce sabor de ir à deriva, num curso limpido e sem malicias...
Esta agradável sensação de poder cair da jangada e ter pé, conforta-me...
O calor que se vai propagando pelo corpo é trazido pelo beijo que o sol me presenteia e o equilibrio da jangada é apenas mantido por me acompanhares nesta deriva que nos transporta.
Não ouço nada que não sejam os passarinhos num trauteante chilrear, num assobio frenético de romance e o cheiro das flores enebria e alisa as águas que nos transportam suavemente.
Como uma fonte, cada gota que embate na jangada emite uma vibração, um som... tão relaxante... tão bom!
O sorriso continua a estar aqui estampado... neste curso que me sossega... não vislumbro quedas de água no meu caminho, nem rápidos que me agitem... senão os rápidos que aceleram meu coração ao te ver, apenas virando a cara no nosso "tanning process" privado... :-)
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