Como o tempo teima em persistir...
O peito aberto com um bater pálido,
Insiste em me manter vivo...
Mas a vontade é forte, o desejo real...
A forma como as minhas mãos tremem,
As lágrimas que escorrem...
Sem propósito, não me levanto...
Os lençóis manchados do sal das lágrimas estão duros...
Mais duros que o meu espírito encarquilhado e triste.
Lembro-me de ti pai,
Das vezes todas que me disseste que eu é que era tudo...
Nunca acreditei em ti...
Acho que continuo a tentar mas...
Se mais ninguém acredita nisso,
Como poderá ser verdade..?
Há pessoas que me rodeiam num bater de sensações,
Há pessoas que se acham remédio para males,
Mas quem sou eu para ser diagnosticado por quem não me conhece?
Quem diz que preciso de alguém que não eu próprio...?
Eu! Apenas eu...
Aprende de uma vez a caíres para não doer tanto quando te levantas Mike...
terça-feira, 10 de julho de 2018
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