segunda-feira, 3 de março de 2014


Oh como a pétala cai,
A terra se molha…
E o vento vai…
 
Ai que dor que sentia,
Que pelo peito escorria…
Ao ouvir esta canção.
 
Calafrio doce,
Num sorriso acanhado…
Tímido beijo acaba transformado.

Mas aí te quedaste,
E em flor te tornaste…
No centro da minha mão.

Não sei nem porquê,
Mas desde cedo que soube…
Connosco sempre amor houve.

Pois quando fecho os olhos,
Como quando olho para o sol…
Apareces em círculos improváveis.
Círculos esses com vontade própria, indomáveis.

E assim me cegas célere,
Num esgar de tentação,
Numa tentativa de recordação.

 

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