E os moinhos rodaram.
Em tua face poderosa,
Meus olhos fixaram.
A água pingou em melodia,
E só para nós tocou por horas.
Enquanto esperamos o nascer do dia,
Só tu, num beijo me devoras.
Sentes o bater do meu coração?
Como eu te sinto a ti?
Ou será apenas minha emoção,
A transpirar este desejo sem fim?
Passo a passo sem saber,
Caminhamos nesta sede de querer.
Nesta criação da habituação,
Que conforta o nosso viver.
Agora de olhos abertos,
De passos certos...
Gentilmente, o percurso é criado...
E que doce é este pecado!
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