sábado, 9 de janeiro de 2016

Nas teclas que dão o mote... no som angelical da sua voz... encontro-te. Cada vez que ouço Sade... revivo... recrio... procuro-te em mim... na expressão do que poderia ser, sinto-me a metade de alguém que já foi... sou apenas um espectro agarrado ao passado e aos teus sorrisos... sou apenas uma sombra que se agacha nos recantos para te beijar com estes olhos agora vazios e desprovidos de sentido quando não me sentes perto... não serve de nada dizer que me sentes quase de todas as vezes... que esse olhar perscrutador do ambiente circunda o horizonte à procura de quem te olha, quem te observa, quem te ama... sabes que estou aqui... sabes que sou eu... mas eu... já não sou eu! Com a tua partida levaste a faísca da minha combustão e entregaste-me às nossas recordações e sentimentos passados para sentir algum resquício de amor... podes argumentar que fui eu que partiu... podes dizer que na realidade nunca me sentiste lá, a fundo... poder...? podemos tudo mas sabes que não é assim... que te procurei e mesmo assim ainda sinto o pesar da minha escolha em não querer atrasar a tua vida ou a minha em pára arranca sucessivos...
Certo é... que te desejo... que tudo o que foi já não volta a ser.. mas sei que tenho de encerrar mais este capitulo da minha vida... vou fazer por isso....!

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I feel the ropes of the ship tightening as the wind picks up... The boards crank and moan as if they had something to say, As the silence ar...