Como é que é suposto antecipando a sua morte manter a calma?
As palavras não são nada,
É o tempo o carrasco da mesma...
Preferia não saber do que ter conhecido tanta mágoa...
E em vez de cerveja ter bebido água...
Hoje já não é dia 13, sexta feira...
Hoje, mesmo sábado não é dia de lanzeira...
Os minutos continuam a passar,
Mesmo sem te ter aqui, ou tendo... Continuo a definhar...
Encaracolo-me no que penso ser certo,
E refúgio–me neste espaço que sem ti se torna incerto...
Fazes tudo o que sempre quiseste...
E se alguma vez fui importante para ti... Só tu soubeste!
Mas terei de como o Eddie adivinhar?
Perguntar se é comigo que queres estar?
Não, já não consigo nem tenho forças....
Quando tudo o que te peço é que me ouças.
Cansei de remar numa direção,
Enquanto contrasto com a vontade do teu coração...
Vai e se livre, não te prendas em mim...
Se não te sou suficiente, há-de haver alguém que veja tal aqui.
Pois se as palavras não chegam nem os actos interessam...
Também não interessam meus beijos e o que carregam.
O certo é que ninguém me pode seguramente julgar,
O quanto te quero, ou te quis amar...
Os pensamentos invadem e relembram outra história....
Uma que não gosto de lembrar, mas que não me foge à memória.
Uma de plenitude, mesmo por instantes....
Podes ficar onde estas, que eles entram de rompante.
Como é que é suposto ter calma sabendo que o fim é já ali? Não se tem.. Volta- se a acreditar mais um bocadinho até que tudo acabe.. E aí.. Aí reaprendes a viver outra rotina,outra realidade..e mudas.. Todos os dias um pouco mais.. <3
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