Tilinta no meu vidro da janela...
Enquanto a preguiça se vai...
Enquanto me perco na tua tela.
Outubro do Outono...
Ainda ontem era verão,
Já se passou nem sei como...
Que nem refrão da nossa canção.
Se o frio se começa a notar,
Dentro deste recipiente...
Será do amor acabar?
Ou de me perder noutra gente...?
Talvez seja apenas o Inverno,
Vou apanhar lenha e arder...
Mas será este frio interno?
Ou será o meu amor a perecer?
Com a preguiça sacudida,
E roupas bem quentes...
Curo no peito esta ferida,
E caminho contra os ventos...
Não sei para onde me dirijo,
Mas algo me diz que não devo parar.
Pelo caminho apanho o lixo,
Pode ser que me consiga alegrar.
Não sei se a consigo culmatar,
Mas alivia este peso que carrego.
Ações gratuitas que podem ajudar,
Amparar quem precisa, por aí me navego.
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