Abro a torneira temeroso...
Devagar como que à espera de algo...
Um som, um sentimento diferente...
Algo que me impeça de ver...
Sou fruto dessa água...
De momentos dos meus.
Ainda com receio,
Abro os olhos...
Ainda sem querer...
Sinto... e não sinto...
Quero e não quero...
Olho para trás em pensamento,
Para ver-te no reflexo da água...
És eu e não o sinto...
Sou tu e não o sei...
Não sou nada... sem te sentir...
sexta-feira, 9 de junho de 2017
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